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13/07/2023 às 11:07

Devolvam o Programa Nacional de Escolas Cívico-militares!

A decisão de extinguir o Programa Nacional de Escolas Cívico-militares (PECIM) é um erro que coloca em risco a busca por uma educação de qualidade e a formação de jovens comprometidos com o futuro do país. A disciplina e o patriotismo são elementos fundamentais para o desenvolvimento de adolescentes comprometidos não só com a evolução pessoal e isolada, mas também que tenham compromisso com a comunidade. 

O ambiente escolar deve ser um espaço que promova o respeito, o trabalho em equipe e a busca pela excelência. Quem viveu experiências ligadas ao mundo militar sabe o quanto a amizade, o companheirismo e a busca pelo aperfeiçoamento são desenvolvidos e é isso que o PECIM ressalta: O espírito de comunidade, de busca pelo bem comum.

Não podemos deixar que meras diferenças ideológicas sejam utilizadas para desfazer um acerto do governo anterior. As Forças Armadas são uma referência em disciplina, hierarquia e organização. São instituições que valorizam o respeito, o trabalho em equipe e a dedicação ao país. Esses valores são essenciais para a formação de jovens capazes de lidar com desafios, superar adversidades e contribuir para a construção de uma sociedade melhor. 

As escolas cívico-militares trazem essas referências para o ambiente educacional, oferecendo aos alunos uma oportunidade de aprendizado além do currículo tradicional. Um jovem com tais valores será uma pessoa comprometida com a sociedade como um todo e é disso que o Brasil precisa.

O PECIM, embora não seja a solução para todos os problemas da educação brasileira, representa um avanço importante na busca por uma educação de qualidade. O programa oferece aos alunos um ambiente seguro, com regras claras e um acompanhamento mais próximo por parte dos profissionais envolvidos.

A extinção do PECIM é um erro pois representa um retrocesso na busca por uma educação mais sólida e comprometida com o futuro do país. A decisão coloca em risco os avanços alcançados pelo programa em escolas estratégicas, principalmente nas redes municipais de ensino, na qual a situação é ainda mais precária se comparada às escolas estaduais, e que atingem um público de crianças, na base da educação. 

Ao invés de investir na expansão e aprimorar o programa, optaram por acabar com uma iniciativa promissora.  Por isso, é fundamental que a sociedade se mobilize e reivindique o retorno do PECIM. Ainda é tempo do governo reavaliar a decisão e reconhecer que escolas cívico-militares podem moldar jovens para um futuro no qual o compromisso com a pátria, com a comunidade, com a sociedade como um todo, é tão importante quanto o desenvolvimento isolado.

Em um momento em que a educação brasileira enfrenta tantos desafios, é preciso buscar soluções que promovam a excelência e a formação de cidadãos conscientes. O PECIM representa uma oportunidade nesse sentido, e seu fim seria um retrocesso lamentável. Que desejamos e fortalecemos iniciativas como essa, para que possamos construir um futuro melhor para nossos jovens e para o país como um todo.

Devolvam o PECIM! Ele não pertence a um governo, ele pertence a nós, o povo!

Paulinho do Hipismo

Paulinho do Hipismo
é empresário em Mato Grosso 
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