18/04/2024 às 10:39
Quanto mais mexe, mais fede...
Como era gostoso arrancar a casca da ferida... Aqueles esfolados que criavam casquinha, uma delícia descascar. Quase como um masoquismo inocente. Ou melhor, comer aquela casquinha; Delícia...
Nada mudou. A diferença é que estamos sendo devorados vivos pelo sistema, sem sentir prazer. A cada dia a nossa pele é retirada por uma faquinha insaciável.
Nas mãos hábeis e canhotas que fatiam os nossos corpos com a habilidade de um sushiman, as camadas são cirúrgicamente cortadas conforme o gosto do freguês.
Os cortes mais apreciados são ativismo judiciário, censura, corrupção, vendeta politica, covardia parlamentar, alinhamento com ditaduras, desrespeito ao direito de propriedade, a liberdade e a vida, desatino econômico.
O mais interessante, é que como sobremesa deste banquete autofágico, a opção é um mingau de letras como PSOL,PT, MST, CV,PCC,SF,CF,TSE,STF, PQP... O manjar do Diabo.
Nesse evento macabro, um maestro faltando parte de um dedo, rege a orquestra com um ponto no ouvido e notas ditadas por uma pomba gira. Os músicos são velhos ídolos rendidos a um sedutor Rouanet, ou jovens idiotas rotulados por mais siglas e músicas faccionadas.
São os vermes devorando o intestino.
A abóbora que antes era picanha, apodreceu. O que era doce se acabou.
A mortadela sumiu.
Como grande final para esse banquete canibal/parasitológico:
Depois de muito Velho Barreiro no sangue e muita fumaça na cabeça, o ativista de uma ONG qualquer proclama o grito de guerra…
A MERDA, QUANTO MAIS MEXE, MAIS FEDE! E VIVA O ESGOTO, OS VERMES E OS RATOS!
PAULO PEDRA
(Não entendi o nexo desse texto, acho que o emburrecimento é uma mal coletivo)
Paulo Pedra
Escritor crítico dos assuntos cotidianos de Mato Grosso e Brasil. Com ele é na pedrada!
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