Há alguns anos que acompanhamos a evolução tecnológica e as transformações decorrentes. Primeiro nas relações institucionais, depois nas profissionais e também nas pessoais o uso de máquinas e depois da internet, acelerou processos, conectou pessoas e unificou a informação no mundo. Mas nunca isso foi tão palpável e usual.
A pandemia do novo coronavírus nos colocou em cápsulas, promovendo a desaceleração da economia e limitando o contato físico. Mas a tecnologia, totalmente presente nas casas e empresas no mundo todo, está reconectando pessoas e reinventando os negócios. Não que isso já não fosse feito, já estava em prática há muitos anos, mas não era a única alternativa.
São lives de exercícios, reuniões por videoconferência, shows artísticos, terapia e tudo isso nos mostra um infinito leque de possibilidades que a tecnologia proporciona. No comércio, as redes sociais são as novas vitrines e o os canais de vendas estão em aplicativos e WhatsApp. A indústria se comunica com seus colaboradores por chamadas eletrônicas. O poder público chega ao cidadão pelo celular e os políticos se reúnem e votam eletronicamente. Até as academias estão ganhando um novo público por meio de suas aulas ao vivo e aplicativos.
O importante é estar presente. Antes se falava que a tecnologia estava promovendo o distanciamento social e agora é possível ver que sem ela estaríamos verdadeiramente isolados. A quarentena trará prejuízos para economia, é claro, mas também abrirá portas para novas profissões, novos modelos de negócios e novos produtos.
Precisamos estar atentos às demandas, abrir a cabeça para as possibilidades e se lançar nesse mundo virtual que nunca foi tão próximo e eficaz. A tecnologia não é para jovens, para ricos ou para poucos. Ela já é uma realidade para todos.
