Com a força do estouro de uma boiada, seguida de um rolo compressor para esmagar quem sobrar vivo, com o combustível de milhões, milhões, muitos milhões de reais, vem aí a máquina da reeleição do prefeito Emanuel.
Como principal condutor, um secretário Municipal pediu a demissão e está a postos. O co-piloto - contratado a peso de ouro - é um dos mais renomados marqueteiros em ação no Estado. A garantia da liderança está assegurada com instituto de pesquisa particular. A proclamação do resultado positivo está sendo feito em alto e bom som pela imprensa amiga.
O custo da movimentação dessa máquina, mais o aliciamento do eleitor pobre e miserável e para bancar a campanha dos vereadores da base aliada deverá custar mais de cem milhões de reais. Parece muito dinheiro para o cidadão, mas só em mídia e publicidade foi gasto muito mais que isso.
O dinheiro daria para encher vários quartos de motel, a exemplo do ocorrido nas últimas eleições estaduais e nacional.
O charme está na divulgada pressão do MDB (esse partido é uma ameba gigantesca instalada no poder que nem toda a ivermectina consumida durante a pandemia consegue matar) pela candidatura em Cuiabá, com ampla movimentação em Brasília. Na verdade, estrategicamente, são movidas peças no tabuleiro para conter processos, denúncias e outros obstáculos legais que impeçam ou comprometam a viabilidade eleitoral.
É como esconder o terno sujo no armário.
