Em tempos de campanha política, os comediantes não conseguem concorrer com os politicos. O candidato a reeleição a prefeitura de Cuiabá, flagrado recebendo dinheiro de propina e colocando no paletó, teve a cara de pau de afirmar que “estava na hora errada e no lugar errado”. Negou o “batom na cueca”.
Ocorreu o mesmo com um conhecido, flagrado em adultério pela esposa, fingiu um desmaio e “acordou” perguntando: “quem sou eu, onde estou?”. A típica negação do culpado. O Lula falando que “era da Marisa” é um exemplo desse fenômeno da politica nacional.
O ex-deputado Riva, em delação, gravou vídeo denunciando que entregou 2,4 milhões de reais, para o então deputado Emanuel. Ainda não se sabe que serviço que o irmão Zero Um prestou para o propinoduto da Assembleia. Um valor meio alto para pagar pesquisa. Aguardem a criatividade para justificar o “serviço” prestado.
Outra semelhança com o ex-presidente Lula é o dom que familiares de políticos tem de se transformarem em gênios financeiros e com um toque transformar em ouro puro seus investimentos. O primeiro Irmão é conhecido como o midas da comunicação em Cuiabá, com capacidade incrível na área de mídias e publicidade.
Esse é um caso reverso do enunciado de que à “mulher de César não basta ser honesta, tem que parecer honesta”. Na filosofia emanuelina, a lógica seria “não basta ser honesto, tem que negar sempre”.
A maquiagem fica por conta do marketing eleitoral e do princípio de que o eleitor pode e deve ser enganado todo tempo e a qualquer tempo, ainda que o protagonista seja flagrado com as calças arriadas.