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Artigos / Colunas / Paulo Pedra

24/09/2020 às 12:40

Emanuel nega 'batom na cueca'

Em tempos de campanha política, os comediantes não conseguem concorrer com os politicos. O candidato a reeleição a prefeitura de Cuiabá, flagrado recebendo dinheiro de propina e colocando no paletó, teve a cara de pau de afirmar que “estava na hora errada e no lugar errado”. Negou o “batom na cueca”.

Ocorreu o mesmo com um conhecido, flagrado em adultério pela esposa, fingiu um desmaio e “acordou” perguntando: “quem sou eu, onde estou?”. A típica negação do culpado. O Lula falando que “era da Marisa” é um exemplo desse fenômeno da politica nacional.

O ex-deputado Riva, em delação, gravou vídeo denunciando que  entregou 2,4 milhões de reais, para o então deputado Emanuel. Ainda não se sabe que serviço que o irmão Zero Um prestou para o propinoduto da Assembleia. Um valor meio alto para pagar pesquisa. Aguardem a criatividade para justificar o “serviço” prestado.

Outra semelhança com o ex-presidente Lula é o dom que familiares de políticos tem de se transformarem em gênios financeiros e com um toque  transformar em ouro puro seus investimentos. O primeiro Irmão é conhecido como o midas da comunicação em Cuiabá, com capacidade incrível na área de mídias e publicidade.

Esse é um caso reverso do enunciado de que à “mulher de César não basta ser honesta, tem que parecer honesta”. Na filosofia emanuelina, a lógica seria “não basta ser honesto, tem que negar sempre”.

A maquiagem fica por conta do marketing eleitoral e do princípio de  que o eleitor pode e deve ser enganado todo tempo e a qualquer tempo, ainda que o protagonista seja flagrado com as calças arriadas.

Paulo Pedra

Paulo Pedra
Escritor crítico dos assuntos cotidianos de Mato Grosso e Brasil. Com ele é na pedrada!
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