De uns tempos para cá, comecei a reparar a frequência com a qual algumas pessoas disponibilizam seus dados, de uma forma involuntária, ou não, na internet. Quais são os perigos cujos quais estamos expostos? Dados bancários, horários que saímos para o trabalho, quando retornamos, o nome da escola onde nossos filhos estudam, os lugares que costumamos frequentar, são apenas alguns dos exemplos que escolhi mencionar, mas se você já pegou minha linha de raciocínio, sabe que existem muitas outras “brechas” que deixamos no mundo digital.
Não sou o “senhor das postagens”, nem quero aqui “ensinar” ninguém a usar esta ilimitada ferramenta que é a internet, mas vocês já se viram em uma situação prontos para compartilhar algo nas redes sociais, seja pessoal ou de terceiros, e pensaram: “compartilho, ou não compartilho?”. Acredito que temos a nossa parcela de responsabilidade para gerar conteúdos de qualidade no mundo digital, principalmente em nossas redes sociais, que nada mais é do que uma extensão da nossa personalidade.
Quando digo “extensão da nossa personalidade”, lembro que este é um terreno (digital) onde nos deparamos com inúmeros sociopatas, pessoas desprendidas de qualquer empatia pelo outro e que vivem em um mundo paralelo, de ilusão e mentiras. São pessoas que não ligam e nem pensam duas vezes na hora de propagar uma notícia falsa (Fakenews), na hora de praticar cyberbullying, ou explorar conteúdo sexual de crianças e adolescentes.
É partindo deste ponto, no intuito ultrapassar os “sociopatas digitais”, que hoje venho aqui aguçar seu cérebro sobre o assunto. Temos vários tipos de plataformas digitais surgindo a cada dia, novas tecnologias, novas “estradas” para serem exploradas. E com todo este “caminho” que estamos trilhando, deixo uma pergunta: Qual é o mundo digital que você está deixando como herança para as gerações futuras?
