Nos países democráticos, existe o quarto poder. A imprensa livre assombra os corruptos, os ditadores plantonistas. O contrário, lembra Joseph Goebbels, apoiador e marqueteiro de Adolf Hitler, seduz a opinião e forma rebanhos de doutrinados.
No Brasil, nem mesmo nos momentos mais duros do regime militar houve tamanho cerceamento da liberdade de expressão como está imperando hoje o plenipotenciário Supremo Tribunal Federal.
Bastião da democracia e dos direitos constitucionais em tempos de crise - exceção - a OAB é hoje um arremedo pálido do passado e triste figura de uma atualidade onde a corrupção, o lobby e os interesses escusos dominam.
A imprensa - ou parte dela - roubou a venda do símbolo da justiça e aplaude a censura quem bate a porta.
Onde está a liberdade de expressão?
Parafraseando Severino, sábio nordestino: o pau que bate em Chico, bate em Francisco. E o pau que bate em Francisco, bate em Chico. Já o Severino, se não ficar esperto, vai acabar apanhando também.