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11/04/2019 às 19:01

Cassação premeditada, gastos desnecessários

Foto: Reprodução da internet

Previsto? Sim, estava. Essa cassação do mandato da senadora Selma Arruda (PSL) já estava premeditada, afinal, as acusações foram feitas antes mesmo de ela ser eleita.

O engraçado é que, declaradas vezes, a União e o Estado afirmaram que não há dinheiro em caixa, mas terão o valor suficiente para uma nova eleição.

Agora imagine só, a crise financeira em que estamos vivendo, veremos, novamente, pessoas se candidatando para ocupar a vaga e com isso gerará mais gastos, pois é preciso fazer campanha, não é mesmo? É justo distribuir mais R$ 3 milhões aos candidatos para fazerem campanha?

Sei bem que o dinheiro é repassado pelo Tribunal Regional Eleitoral, mas ele vem de algum lugar, certo? Esse é o problema, não é só Mato Grosso que está decretado estado de calamidade financeira, mas há outros estados seis: Rio Grande do Sul, desde 22 de novembro de 2016; Minas Gerais, desde 5 de dezembro de 2018; Rio de Janeiro, desde 28 de dezembro de 2018; Rio Grande do Norte e Roraima, desde 02 de janeiro de 2019 e Goiás, desde 21 de janeiro de 19.

Além do que, a União está sem dinheiro até para repassar o FEX na ordem de R$ 450 milhões, pelo menos é o que o Governo Federal declarou. Mas, espera! Vai ter dinheiro para uma nova eleição. Brincadeira isso, hein!

A senadora é acusada de ter cometido crimes de caixa 2, abuso de poder político e econômico, desde a pré-campanha e sabemos que este não é o primeiro caso. O que garante que não irá ocorrer o mesmo nesta nova campanha? Afinal, mesmo estando mais rígidas as regras neste último pleito, há denúncias de que ocorreram crimes.

Então questiono: estão brincando com o dinheiro público? Não tem dinheiro para a saúde que é caótica, não tem como repassar o FEX, mas terão para uma nova eleição? Lamentável!!!

Luana Valentim
Jornalista
 
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