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25/07/2023 às 07:00 | Atualizada: 25/07/2023 às 07:05

A sociedade precisa reagir contra abusos sexuais infantis!

Pais abusando dos filhos, religiosos abusando de crianças, adultos de forma geral violando as nossas crianças. Esse é o tipo de notícia que tem nos bombardeado todos os dias e jogam na nossa cara que falhamos como sociedade em uma das nossas obrigações mais sagradas: proteger as crianças e os adolescentes.

Chegou a hora de repensarmos o que fizemos até agora, porque obviamente não deu certo. Chegou o tempo de iniciarmos um movimento popular muito além de bandeiras ideológicas e partidárias. 

É o momento de nos unirmos como nação na defesa de nossas crianças e adolescentes em prol de punições mais severas e uma vigilância mais ativa em defesa dos nossos tesouros mais preciosos.

Desde 2009 tramita na Câmara dos Deputados a PEC 364, a PEC Kayto Guilherme, que leva o nome de um menino de 10 anos de idade que foi estuprado e morto em Cuiabá. Essa proposta de emenda à constituição propõe o mínimo: acabar com a progressão de regime para crimes hediondos.

Quatorze anos depois e sequer pressionamos os deputados federais o suficiente para fazer essa PEC andar. Basta!

Nossa sociedade deve se unir em prol de uma mudança urgente. É preciso pressionar nossos legisladores para que aumentem as penas para os crimes de abuso sexual de crianças e adolescentes. 

Esse tipo de crime, tão vil, cruel e covarde, não pode ter uma punição menor que 30 anos de prisão. E digo mais, é hora de acabar com o tabu da castração química como pena.

Mas precisamos ir além das leis e criar uma cultura social em defesa das nossas crianças.Ter uma vigilância mais ativa e constante. Escolas, comunidades, órgãos públicos e toda a sociedade devem estar engajados nessa causa. Educar pais, professores e todos os adultos possíveis sobre os sinais de alerta.

É fundamental que a sociedade como um todo se una e faça valer a voz das vítimas e suas famílias. Nossas crianças e adolescentes merecem um futuro seguro e protegido, onde podem crescer sem o medo e o trauma causado pelo abuso sexual.

Mas como primeiro passo, precisamos nos unir em um movimento para aumentar a punição contra esses criminosos. Um movimento popular em prol de punições mais  severas. Não podemos mais permitir que os agressores fiquem impunes enquanto nossas crianças sofrem!
 
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