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01/08/2019 às 16:24 | Atualizada: 01/08/2019 às 17:10

O Casamento Social 300 anos e o resgate do espírito familiar

Após 25 anos de casamento e todas as suas alegrias, tristezas, vitórias e derrotas nada se faz mais sagrado e importante do que à família. Fazer parte da construção de um projeto tão grandioso como o Casamento Social 300 anos, que irá unir 300 casais sob a santidade do casamento, me traz a felicidade de que partilham o mesmo sentimento, principalmente nos dias atuais onde a ideia da união matrimonial eterna anda tão desconstruída.

Há alguns anos, no Vaticano, representantes de 14 religiões diferentes de seis dos sete continentes se encontram para um colóquio sobre a temática casamento e família. Todos expressaram suas crenças acerca do que estava acontecendo no mundo sobre a família e os posicionamentos foram unilaterais.

A cultura atual vive de coisas passageiras, na qual as pessoas simplesmente desistem do casamento como um compromisso qualquer. Essa revolução dos padrões morais e dos costumes dá a impressão do direito à liberdade, mas na verdade ela tem gerado uma desconstrução espiritual e material a incontáveis seres humanos, especialmente aos menos favorecidos e vulneráveis, pois são os que mais sofrem durante essa crise.

Na contramão dessa realidade, está esse projeto maravilhoso que idealizamos aonde em pouco mais de 24 horas recebemos 140 inscrições para o total de 300 vagas. Em menos de uma semana todas as vagas já estavam preenchidas e mais, quase 400 pessoas já se prontificaram para fila de espera aguardando a próxima edição do Casamento Social.

Muitas dessas pessoas já estão juntas há 5, 10, 20 e até mais de 30 anos e viram o Casamento Social como uma oportunidade para efetivar essa união sob a bênção divina e os votos sinceros. Essas 600 pessoas, com pensamentos, ideologias e crenças diferentes estão unidas quanto aos valores, à lealdade e o comprometimento que naturalmente são associados à unidade familiar.

O envolvimento popular em cada ida aos ensaios de casamento, aos cursos, às provas das roupas e a tudo aquilo que estamos oferecendo é de enorme satisfação ver como o casamento e as prioridades voltadas à família ultrapassam e substituem quaisquer diferenças, pois quando se trata de de amor ao cônjuge, das expectativas, das preocupações e dos ideais familiares, somos todos iguais.
 
A Cuiabá dos 300 anos é a capital da família e do espírito harmônico entre homem e mulher porque o cuiabano mostrou que acredita no casamento e no estilo de vida familiar compromissado sendo a melhor maneira e mais feliz para se viver. Em nossas pesquisas de opinião pública notamos que, em todas as faixas etárias, é comprovado que o casamento ainda é o ideal e é o que espera a maioria dos cuiabanos.

Poder fazer parte desse momento único na vida dessas pessoas, da consolidação dos  sonhos de centenas delas é maravilhoso. Pessoas que, muitas vezes, devido as condições financeiras e as circunstâncias da vida, de modo geral, não puderam se casar antes e hoje possuem uma oportunidade que ficará como marco da história da Cuiabá 300 anos.

Como sempre tenho frisado, ninguém faz nada sozinho e, desde o inicio dos nossos trabalhos buscamos parceria com empresas e instituições privadas para unirmos forças para o bem comum porque penso que uma sociedade mais justa e humanizada depende de todos nós. Eternamente grata aos parceiros que somam mais de 40 empresas e algumas instituições.

Para todos esses casais, futuros maridos e mulheres, desejo toda felicidade do mundo em nome do meu marido, de meus filhos e toda minha base familiar que foi a responsável por tornar a minha vida tão valiosa. Presto meu mais sincero e sagrado testemunho da força e bênção do casamento e desejo o mesmo a todos que têm a família como a base tudo. Amém.

Márcia Pinheiro é primeira-dama de Cuiabá, empresária, formada em Administração e pós-graduada em Gestão Pública.
 
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