Após o sucesso da primeira edição, o Festival Etnomídia Indígena, coordenado pela pós-doutora Naine Terena, ganha continuidade. A segunda edição será realizada após a aprovação do projeto pelo edital Feiras e Festivais da Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso (Secel), por meio da Lei Aldir Blanc.
Dessa vez, o evento será realizado em várias etapas, onde a primeira atividade do festival é a realização de duas oficinas, uma com o tema 'Videomaping e Ativismo', que será presencial e ministrada pela socióloga e artista visual Luciana Ramin (SP). A atividade será realizada de 22 a 26 de fevereiro no Palácio da Instrução em Cuiabá.
A outra oficina leva o nome '20 mil seguidores? Construindo público nas redes sociais para influencer indígenas', e será online de 22 a 25 de fevereiro, sendo conduzida pela professora Laís Maxakali (SP) com o apoio da liderança indígena Anarrory Yudjá (MT).
Além das oficinas, o Festival também irá disponibilizar de 1 a 6 de março de 2021 obras audiovisuais sobre a temática indígena na plataforma da Oráculo Comunicação Educação e Cultura, no site e no facebook do evento de forma gratuita. Sendo que, os produtos audiovisuais ficarão disponíveis por 15 dias.
Segundo a coordenadora do projeto, os vídeos também serão projetados em três aldeias indígenas do estado, na Vila Barbecho, do povo Chiquitano, na Aldeia Umutina, do povo Umutina-Balatiponé, e na Aldeia Merure, do povo Boe-Bororo.
Debates com lideranças
Na mesma semana, o evento também irá promover debates com a participação de influencers indígenas de Mato Grosso e de outros estados do Brasil, além de personalidades indígenas para o debate em torno da Etnomídia indígena e das entidades virtualizadas.
Entre os convidados estão o jovem do povo Xavante Cristian Wariu, que possui mais de 20 mil seguidores em suas redes sociais, o líder Ailton Krenak, a escritora Eliane Potiguara e a ativista Watatakalu Yawalapiti do Parque Nacional do Xingu.
Segundo Naine, outro ponto importante do Festival é que 70% das pessoas envolvidas na realização do evento são indígenas, o que aumenta a visibilidade da atuação dos mesmos em produção cultural e também contribui para a discussão a cerca do mercado de trabalho para profissionais de comunidades tradicionais.
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