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Notícias / Comportamento

22/04/2021 às 17:31

Boy de Quinta: Artista de MT conta histórias reais de “dates” que deram errado

Nariel Iatskiu vai revelar histórias próprias e de outras mulheres, mas garante sigilo dos “personagens”

Túlio Paniago

Boy de Quinta: Artista de MT conta histórias reais de “dates” que deram errado

Foto: Livia Viana

“Quem não tem aquela amiga que já caiu na conversinha furada de um boy? Ou quem já foi essa amiga?”. Este é o trecho inicial da legenda de uma publicação nas redes sociais que convida o público para acompanhar o projeto “Boy de Quinta”, idealizado pela artista Nariel Iatskiu. Ela vai compartilhar, por meio de lives semanais em seu Instagram, histórias reais de encontros amorosos – os famosos dates – que não deram nada certo. As lives serão apresentadas sempre às 21h das quintas-feiras, inclusive a primeira já acontece hoje (22.04).

Além de relatos baseados em experiências próprias que, digamos, ficaram muito aquém de suas expectativas, ela também vai contar histórias de outras mulheres que queiram tornar públicas suas experiências frustradas com os chamados “boys de quinta”. Nariel garante sigilo total dos “personagens”, inclusive os relatos serão todos em primeira pessoa para evitar possíveis constrangimentos. Ela ressalta que “a ideia é ser engraçado, não é para sacanear ninguém”.

As narrativas giram em torno de situações inusitadas (às vezes nem tanto) e se permitem à certas licenças poéticas. Nesta quinta, por exemplo, ela vai contar em uma única história duas experiências que vivenciou: “uma sobre uma brochada e outra relacionada ao Tinder”, adianta. A opção por fazer estas pequenas ficcionalizações é para torna-las ainda mais cômicas. “São reais no sentido que acontecem na vida de todo mundo, mas não significa que elas aconteceram necessariamente da maneira que eu vou contar”.

Nariel relembra que a ideia do projeto surgiu a partir de conversas com amigas, afinal todas tinham seus causos para compartilhar. E ela em particular, que já foi casada durante dez anos, vivenciou muitas destas experiências depois que se separou. “Já não sabia nem flertar direito mais. Se a pessoa olhava para mim, eu já ficava vermelha. Não sabia mais como é que era essa brincadeira”, revela.

Neste período, acabou sendo vítima de muitos “boys de quinta”. E embora algumas destas experiências não fossem risíveis na época em que ocorreram, acabaram se tornando graças ao distanciamento proporcionado pelo tempo e a maturidade. “Agora que já tem três anos que estou solteira, já dá para rir disso tudo, dos papinhos furados que a gente cai. E aí a gente conversa com as amigas e percebe que você não foi a única”, complementa.

E também serão compartilhadas relatos em que o rapaz não foi necessariamente um “boy de quinta”, mas apenas vítima de circunstâncias inusitadas. “Me procuraram pra contar a história de um encontro super romântico no motel, com petisquinhos e tudo mais, mas aí deu ruim o petisquinho. O boy teve uma dor de barriga horrível!”, conta em meio a gargalhadas.

Nariel acredita que tratar estas questões com humor pode suavizar alguns assuntos tatus, como impotência sexual e ejaculação precoce, possibilitando uma conversa mais honesta sobre estes temas. Por isso, ao fim da live, as pessoas serão convidadas para conversar sobre o “tema” daquela noite. “A ideia é lidar com isso com maturidade. Não precisa surtar. É a vida, acontece”, conclui.
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