A jornada de três mulheres negras e um menino que está por nascer, mas não se sabe como. Esta é a premissa da peça que explora temas como insegurança infantil, memórias e valorização das religiões de matrizes africanas, o trabalho reuniu cerca de oito profissionais de forma direta e, ainda, colaboradores de outros setores de prestação de serviço.
A equipe foi composta em grande maioria por artistas negros, músicos e compositores residentes em Rondonópolis. “Esse projeto é um marco e trabalhamos com afinco para devolver, valorizar e promover um debate coletivo entre saias coloridas, cantigas e histórias, ora felizes ora tristes, mas histórias que conversem com o povo”, destaca Camila Pinho, proponente do projeto.
O espetáculo conta com direção coletiva e texto assinado pelas atrizes Camila Pinho, Larissa Foá e Sara Thimóteo. Em paralelo ao espetáculo, as atrizes organizaram um espaço virtual para trocar experiências e impressões com o público.
“Foi extremamente desafiadora para nós essa experiência. Foi um tempo de intensa aprendizagem e dedicação, e não só aos aspectos criativos, mas burocráticos para uma boa condução do trabalho”, comenta Camila em relação aos desafios na realização do projeto.
A montagem e circulação da peça foi uma das iniciativas contempladas no edital MT Nascentes, realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) com recursos da Lei Aldir Blanc. Todas as etapas foram realizadas seguindo as medidas de biossegurança.
Disponibilização virtual
O espetáculo foi apresentado em quatro cidades entre os dias 28 de abril a 02 de maio. Todavia, embora estivessem fisicamente nestas cidades, as apresentações se deram em ambiente virtual, afinal o contexto da pandemia impossibilitava a presença do público.
Assim, no intuito de aumentar a conexão com os espectadores, o espetáculo foi apresentado e gravado em espaços culturais significativos para populações destas respectivas cidades: Sesc e Beco Cultural (Rondonópolis), Casa de Tradição Gaúcha (Primavera do Leste), Teatro de Bolso Luiz Carlos Ribeiro (Chapada dos Guimarães) e no Espaço Cultural Casa das Pretas (Cuiabá).
De acordo com Camila, tanto os locais de gravação quanto os canais de transmissão potencializaram essa aproximação com o público em um contexto virtual. “Essa metodologia proporcionou uma troca importante com os espectadores de cada cidade e também colaborou com a divulgação dos coletivos. A peça contou com espectadores de todos os cantos”, conclui.
Com informações da Assessoria
Clique AQUI, entre no grupo de WhatsApp do Entretê e receba notícias de Cultura e programações artísticas.
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nosso site, você concorda com tal monitoramento. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.