Curta “Only a Child” é exibido pela primeira vez no Brasil
Foto: Divulgação
A 16ª edição do Festival Anim!Arte reúne 452 curtas-metragens de mais de 60 países e acontece totalmente on-line até o dia 13 de junho. Esta edição bateu recorde de participação feminina: 58% das obras selecionadas foram dirigidas ou codirigidas por animadoras. Para assistir os filmes, acesse o site e faça um cadastro.
Alunos e professores desfrutam da programação gratuitamente. Já o público geral precisa pagar R$ 25 para navegar pelo portal e assistir o que quiser. É possível garantir seu passe através deste link.
As temáticas são as mais variadas possíveis. Têm filmes LGBTQI+, produções sobre diversidade racial, trabalhos sobre feminismo e também sobre a pandemia da covid-19, além de obras dedicadas ao público infantil.
O festival está dividido em sete categorias: “Estudantes Internacionais Maxi”, “Filme Ambiental – Profissionais”, “Culturas do Mundo – Profissionais”, “Estudantes Brasileiros Maxi”, “Estudantes Internacionais Mini”, “Retrospectiva UVA – Universidade Veiga de Almeida” e “Retrospectiva Escola Parque”.
Vale a pena conferir
Um dos destaques é “Only a Child”, uma criação poderosa feita por mais de 20 diretores de animação sob a supervisão artística do premiado Simone Giampaolo (Suíça).
A narrativa dá forma e cor às palavras originais ditas pela canadense Severn Cullis-Suzuki, representante da ECO (Organização das Crianças em Defesa do Meio Ambiente) na cúpula da ONU no Rio, em 1992. É a primeira vez que esse trabalho é exibido no Brasil. Está na categoria Filme Ambiental.
Ancestralidade é o tema do delicado “Òpárá de Òsún: Quando Tudo Nasce”, de Pamela Pelegrino (Bahia/Brasil). No filme, o público descobre a história da Orixá das águas doces Òsùn, a deusa da fertilidade. O curta também pertence à categoria Filme Ambiental.
A italiana Paola Sorrentino dirigiu “Girls Talk About Football”, que faz sua estreia mundial no Festival Anim!Arte. A ideia é mostrar como é ser uma garota no mundo dos meninos. Para isso, seis meninas compartilham suas experiências jogando futebol, um esporte dominado pelos homens. A obra está na categoria Culturas do Mundo Profissional.
Entre os infantis, “Sonhos da Isah: O baú do papai” é uma boa pedida. Com direção de Joao Ricardo Costa (Santa Catarina/Brasil), o curta faz uma viagem no tempo, mostrando como as famílias se estruturam desde os anos 40 até os dias de hoje.
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