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15/06/2021 às 14:01

Artes como profissão e como hobby: conheça as esculturas e as fotografias de Fernando Bessa

Artista plástico ficou conhecido pelos registros fotográficos de paisagens pantaneiras

Priscila Mendes

Artes como profissão e como hobby: conheça as esculturas e as fotografias de Fernando Bessa

Foto: Fernando Bessa

Ele é artista profissional. Trabalha nas diversas frentes possíveis nas artes plásticas. Mas é um hobby que o tornou conhecido: a fotografia, mais especificamente, os registros fotográficos das belezas do Pantanal, por quatro eixos – as águas, o céu, o gado pantaneiro e a bicicleta, sua companheira de cada alvorecer.

Fernando Bessa é mineiro de Governador Valadares, mas mato-grossense de coração. Veio para o estado ainda bebê, com menos de três anos de idade, para Pontes e Lacerda (350 km de Cuiabá) e, por “acidente”, fincou raízes em Poconé (100 km de Cuiabá).

Foram as artes que determinaram seus caminhos: um convite para esculpir em madeira para um cliente do Pantanal e fotos despretensiosas nas redes sociais. O otimismo de Fernando, por outro lado, contribuiu para outra via de sua profissão – o ensino da arteterapia para usuários do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do município.

Tudo começou com o entalhe da madeira. Os tios de Fernando eram marceneiros e, ainda adolescente, começou a vender peças de madeira com produções em baixo relevo. Convidado para entalhar 10 jogos de mesa para exportação para França, nunca mais voltou para Pontes e Lacerda.

Nos últimos anos, passou a esculpir, também, em cimento. Viaja o estado para produzir suas peças, muitas delas funcionais, a exemplo de bancos de praça, mas se diverte especialmente quando precisa reproduzir a madeira e o público não consegue distinguir os materiais. “Assim, eu ofereço um produto com uma durabilidade muito maior, sem derrubar nenhuma árvore”, explica Fernando.

Como professor de artes no CAPS há 13 anos, busca “despertar o potencial criador” em cada paciente em sofrimento psíquico. “Quem sofre de depressão não vê sentido de viver. Com a arte, podemos mostrar o quanto essa pessoa é capaz e dar esperança a ela”.

As fotografias e o Instagram

Fernando sempre foi apaixonado pela fotografia e atribui isso à avó Helena Fernandes Moreira, que lhe dizia que fotos marcam momentos e contam histórias.

Registra não ser profissional e destaca que faz as capturas apenas com seu smartphone. “Eu não uso nenhum software de edição, edito no próprio celular”. Além do gado pantaneiro e das selfies com sua bicicleta – que fotografa com temporizador, Fernando “abusa” do colorido do alvorecer e do por do sol e do reflexo nas águas.

“Quando eu fotografo o céu, eu sinto a presença de Deus, naquele colorido diferente. É Deus pintando uma tela todos os dias. É o momento em que faço minhas orações e agradeço a oportunidade de um novo dia”, exalta. Sobre as águas, reconhece como fonte de vida e comenta que, inclusive, gosta muito de esculpir fontes.

O empresário Paulinho do Hipismo é admirador do trabalho de Bessa. "São fotos realmente impressionantes, muito bonitas. Impossível não se encantar", comenta ao Entretê.

Quem quiser conhecer as fotos sobre o Pantanal pode acessar o Instagram @fernando.bessa.fb. Para conhecer o trabalho de escultor (em madeira e em cimento), o canal é a página do Facebook Fernando Bessa.
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1 comentário

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  • André Villas Bôas e Silva 17/06/2021 às 00:00

    Genial!!! Parabéns ????????????????????

 
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