A reavaliação do modo de fazer da Viola de Cocho de Mato Grosso para a Revalidação do título de Patrimônio Cultural do Brasil está em discussão entre representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel/MT), da Superintendência de Cultura de Várzea Grande e do Conselho Municipal de Cultura de Várzea Grande, juntamente com artesãos que produzem a Viola de Cocho.
O Modo de Fazer Viola de Cocho foi um dos primeiros bens culturais imateriais a serem reconhecidos pelo Iphan, por meio do decreto nº 3.551/2000, que instituiu o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial.
O Registro do modo de fazer a Viola de Cocho ocorreu em 14 de janeiro de 2005 e consta do Livro dos Saberes.
A candidatura foi apresentada em 2003 pelo Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP), instituição responsável pelo Inventário Nacional de Referências Culturais e proponente do Registro.
De acordo com o Iphan, o Modo de Fazer Viola de Cocho em Mato Grosso apresenta maior incidência em alguns municípios que fazem parte da região da Baixada Cuiabana, como: Diamantino, Nobres, Rosário Oeste, Jangada, Cuiabá, Várzea Grande, Nossa Senhora do Livramento, Santo Antônio do Leverger, Barão de Melgaço e Poconé.
Os materiais usados para a confecção da viola de cocho, esculpida em uma peça integral de madeira, incluem o fio de algodão e a tripa de animais, entre outros.
A viola de cocho é um instrumento musical singular quanto à forma e sonoridade, produzido exclusivamente de forma artesanal, com a utilização de matérias-primas existentes na região Centro-Oeste.
Ela é produzida por mestres cururueiros, tanto para uso próprio como para atender à demanda do mercado local, constituída por cururueiros e mestres da dança do siriri.
Com assessoria