Vira e mexe, a Marvel aparece com super-heróis que ninguém conhecia. Agora, são os 'Eternos', que estão na Terra há milênios, presenciando os horrores e as belezas do ser humano, dando um empurrãozinho aqui e ali, mas sem interferir de forma definitiva - por exemplo, deixaram o holocausto acontecer e, no universo Marvel, Thanos acabar com metade da população.O filme é uma das estreias do cinema nesta semana.
São dez os Eternos apresentados na produção dirigida por Chloé Zhao: a líder Ajak (Salma Hayek), o poderoso Ikaris (Richard Madden), a sensível Sersi (Gemma Chan), a guerreira Thena (Angelina Jolie), o inventor Phastos (Brian Tyree Henry), o engraçado Kingo (Kumail Nanjiani), a inventiva Duende (Lia McHugh), o rebelde Druig (Barry Keoghan), o protetor Gilgamesh (Don Lee) e a esperta Makkari (Lauren Ridloff). Se os nomes parecem familiares, é porque eles brincam com as mitologias antigas, como a grega.
Os Eternos foram enviados ao planeta Terra para combater os Deviantes. Depois de derrotá-los muitos séculos atrás, eles se dispersaram. Sersi, que sempre amou a humanidade apesar de tudo, dá aulas e namora o aparentemente indefeso professor Dane Whitman (Kit Harington).
Acontece que os Deviantes estão de volta e os Eternos precisam se reunir novamente, como uma família disfuncional que tem visões diferentes da humanidade. Afinal, vale ou não a pena salvar os seres humanos?
Essa é uma das perguntas que Chloé Zhao, vencedora do Oscar de direção por Nomadland, tenta responder, apostando em momentos de quietude em meio às tradicionais batalhas épicas de um filme da Marvel.
Bem longe do universo fantástico, outro destaque é para o filme 'Marighella', com pano de fundo da real e dolorosa ditadura militar brasileira.
Sob a direção de Wagner Moura, com Adriana Esteves e Bruno Gagliasso no elenco, Marighella tem foco nos cinco últimos anos da vida do personagem que é tido como um dos principais organizadores da luta armada contra a ditadura: Carlos Marighella.
O longa teve estreia mundial no Festival de Berlim de 2019, quando foi aclamado e aplaudido de pé pela audiência e agora chega aos cinemas mostrando toda a potência de Seu Jorge como ator.
Em sua estreia na direção, Wagner Moura enfrentou dificuldades de financiamento e lançamento de seu longa e ainda teve o filme vazado na internet.Moura não esconde sua simpatia por Carlos Marighella, assassinado pelas forças da repressão em 1969, mas deixa espaço para questionamentos também.
Com Estadão Conteúdo
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