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Notícias / Literatura

04/04/2022 às 17:20

Faturamento do mercado editorial cresce 17,1% no primeiro trimestre deste ano

De acordo com especialista, retomada do setor já era esperada

Entretê

Faturamento do mercado editorial cresce 17,1% no primeiro trimestre deste ano

Foto: Adriana Valentin

​Pesquisa realizada pela Nielsen e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) aponta que o setor editorial continua apresentando uma boa performance de vendas. No primeiro trimestre deste ano, houve um aumento de 16,3% em volume de vendas e 17,1% em faturamento, se comparado ao mesmo período de 2021. Os números foram divulgados durante o segundo painel do Varejo de Livros no Brasil deste ano, responsável por analisar os principais varejistas do País.

Conforme os dados apurados, apenas entre 31 de janeiro e 27 de fevereiro, foram vendidos 4,6 milhões de exemplares, uma variação positiva de 16,3% em relação a 2021, quando foram comercializadas 3,9 milhões de obras. Essas vendas geraram um faturamento de R$ 210,9 milhões, ou seja, um crescimento de 17,1% em comparação com o mesmo período do ano passado, que movimentou R$ 180,1 milhões.

Para Eduardo Villela, book advisor e profissional com experiência no mercado editorial, essa retomada já era esperada. “O e-commerce é uma realidade que já apresentava um crescimento expressivo muito antes da pandemia, e, por conta do isolamento social, ganhou ainda mais força pela facilidade e segurança para realizar compras. Além disso, apesar do fechamento de megastores das redes Saraiva e Livraria Cultura (ambas em recuperação judicial), as pequenas livrarias de bairro ganharam espaço pelo atendimento personalizado que oferecem ao consumidor", avalia.

Ainda conforme o book advisor, "esse movimento no mercado acontece por diversas razões. As livrarias menores geralmente se especializam em nichos, como livros de ficção infanto-juvenil ou livros técnicos para estudantes, disponibilizando um acervo amplo aos clientes. Elas oferecem um atendimento mais personalizado e profissional, feito por poucos funcionários bem treinados ou até pelo próprio proprietário".


Eduardo Villela é bastante otimista na presença das pequenas livrarias e considera os "detalhes que fidelizam os clientes e os fazem comprar delas, mesmo sabendo que os livros quase sempre custam menos se comprados nos grandes sites".

Ele parte do pressuposto que os clientes buscam o bom atendimento e experiências como eventos de contação de histórias, saraus e a possibilidade de interação com os autores em sessões de autógrafos.

Com assessoria
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