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28/05/2023 às 15:13

Consumo de podcast cresce e personagens de Cuiabá fazem sucesso na internet

O consumo das mídias cresceu no Brasil e em Cuiabá não é diferente. Por isso, o Entretê separou alguns canais de entretenimento regionais que estão conquistando os fãs

Gabriella Arantes

Consumo de podcast cresce e personagens de Cuiabá fazem sucesso na internet

Foto: Rede social / Central Cast

Basta apertar o play! Os podcasts encontraram seu lugar e estão conquistando cada vez mais usuários. Os internautas são atraídos pela comodidade de ouvir o que quiser, na hora que quiser e quando quiser.

O consumo das mídias cresceu no Brasil e em Cuiabá não é diferente. Por isso, o Entretê separou alguns canais de entretenimento regionais que estão conquistando os fãs de podcast.

Pod Coxá

Batizado de um jeito bem 'cuiabanês', o “Pod Coxá” aborda assuntos sobre a sexualidade. O podcast foi criado em novembro de 2022 e já tem 95 vídeos postados e 888 inscritos no Youtube, além de 6.476 seguidores noInstagram.

O programa é apresentado pela empresária no ramo de sexy shop Roberta Querobin e pela psicóloga Rafaela Gil.

“Nós resolvemos falar sobre sexualidade de uma forma divertida, diferente e levar informações. Na nossa página, têm entrevistas de comediantes a médicos renomados da região. [...] A gente sabe que a sexualidade é uma conversa que tem muito tabu ainda, muitas pessoas têm vergonha de conversar sobre isso. Mas a gente quer, de uma forma descontraída e séria, levar informação importante para que todos possam entender e parar de ter medo em falar sobre sexo”, disse Roberta ao Entretê.

Conforme a comunicadora, a resposta do público está sendo bem positiva. “Estamos tendo um bom retorno e a galera está gostando bastante”.



Central Cast

Com 216 inscritos e 47 vídeos postados no Youtube, o podcast fala sobre música, cultura, empreendedorismo e entretenimento. Grandes personagens, de vários segmentos da baixada cuiabana também já participaram do programa.

“A ideia do podcast em si é que aborde toda a diversidade da região e que o nosso país possa proporcionar. Então, é falar com a diversidade, artistas, autoridades e políticos. [...] Ele é bem abrangente, não tem um segmento”, contou ao Entretê o idealizador e apresentador, Murilo Reis.

A pandemia contribui para a criação do canal. “Eu vinha tendo uns problemas pessoais e estava um pouco deprimido. E durante a pandemia, o isolamento afetou bastante. A gente tinha ali na internet a fuga do isolamento e eu comecei a assistir a alguns podcasts. [...] Isso me atraiu e a ideia começou com alguns amigos, aí a gente começou a montar a estrutura, comprar os equipamentos, de pouco a pouco”, contextualizou.



De acordo com Murilo, mesmo tendo pouco conhecimento sobre audiovisual, o estúdio foi feito por ele mesmo. “A medida que a conta bancária permitia, eu ia nesse processo acumulando os equipamentos, levou quase três anos para conseguir montar esse equipamento. Durante esses três anos, a vida se tornou para pensar e projetar podcasts. Este ano, eu comecei ele, montei a estrutura toda sozinho, desde a mesa, cenário, tudo assim muito da minha cabeça”, concluiu.

E o estúdio ficou tão completo, que Murilo passou a alugar o espaço para quem também quer ter seu próprio podcast e até videocasts (quando se tem transmissão de vídeo). Quer saber mais? Acesse:@centralstudio.oficial.

Kililla Cast

Apresentado por Roberto Kililla e Douglas Unger, o “Kililla Cast” mostra as melhores histórias de seus convidados. Com 559 vídeos postados e 3,65 mil inscritos no Youtube, o podcast tem chamado a atenção de cada vez mais internautas.

“Em 15 dias, o nosso Instagram teve 1,2 milhão de visualizações. No Youtube, já tivemos 4 milhões de visualizações. [...] A gente foca em histórias de pessoas. Histórias que deram certo ou errado”, explicou Kililla ao Entretê.

Segundo o apresentador, o programa já tem 11 meses e a maioria dos acessos não vem de Mato Grosso. “Fizemos uma pesquisa de localização e 48% é consumido em São Paulo. Depois vem Minas Gerais, Rio de Janeiro e depois vem Cuiabá”.

No entanto, para Roberto, ainda faltam investidores interessados no ramo. “Falta, falta muito. Acho que Cuiabá e Mato Grosso ainda não descobriram como anunciar e saber como faturar com o podcast”, conclui.

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