O Comunicast, projeto de Extensão em Rádio e Podcast da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), foi selecionado para o Prêmio My RODE Cast 2020, concorrendo a equipamentos e assinaturas de softwares da empresa norte-americana. Serão destinados 150 mil dólares aos dois primeiros colocados, escolhidos por jurados e pelo voto popular realizado na plataforma da empresa.
Atualmente, o projeto produz o ‘Vida em Quarentena’, um podcast feito por estudantes, de dentro de casa, com relatos de histórias do período de isolamento dentro e fora do Brasil. A primeira temporada contou com seis episódios do podcast narrativo, que está disponível em diferentes plataformas. É o único brasileiro que atua dentro de uma universidade pública entre os selecionados.
Segundo o professor do Departamento de Comunicação, Luãn Chagas, que coordena o projeto, o prêmio está sendo uma oportunidade de mostrar o trabalho e tentar angariar recursos para atividades.
“Todos sabemos da situação que temos enfrentado na universidade pública nos últimos anos. Faltam equipamentos, softwares e recursos, que temos buscado em diferentes editais, prêmios e outras oportunidades, a saída para produzir”, destaca.
Para votar no projeto da UFMT basta acessar o site e clicar em “Vote Now”. Após isso, é preciso fazer o login via e-mail ou Facebook para confirmar o voto.
Vida em Quarentena
O podcast 'Vida em Quarentena' traz reportagens de dois a três minutos, que são enviadas a emissoras de rádio de Cuiabá e do interior de Mato Grosso. Nestas regiões, a cobertura local é prejudicada pela falta de condições estruturais de acesso a informações sobre a pandemia.
“Levas os áudios e reportagens para emissoras de rádio de dentro e fora do Estado é fundamental para chegarmos a diferentes plataformas, não somente nos aplicativos de podcast, mas também a emissoras de rádio que muitas vezes são a única forma de acesso às informações para muitos povos e comunidades do interior do país, explica o docente.
A segunda temporada do ‘Vida em Quarentena’ está sendo planejada e entre as pautas está o debate sobre os impactos da COVID-19 em povos tradicionais, indígenas, quilombolas e ribeirinhos, por exemplo, que são algumas das populações afetadas nos três biomas de Mato Grosso, a Amazônia, o Pantanal e o Cerrado.
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