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25/06/2020 às 13:36

Museu debate violência de gênero na quarentena em lives com especialistas

A programação do 'MASMT Em Casa’ conta com profissionais do judiciário de quinta-feira (25) até sábado (27)

Maria Clara Cabral

O confinamento social tornou-se a principal preventiva contra o contágio do novo coronavírus (Covid-19), restringindo atividades ao ambiente doméstico. Por outro lado, mulheres de diversas idades e condições econômicas encontram-se confinadas com parceiros agressivos e o aumento da violência de gênero vem alarmando sociedade e imprensa.

Diante desse cenário, nesta semana a programação online do Museu de Arte Sacra de Mato Grosso, o ‘MASMT Em Casa’, irá abordar o tema “violência de gênero” e como ela reflete relações de poder e sociabilidades produzidas por desigualdades de gênero, étnicas e de classe.

Desta quinta-feira (25) até sábado (27), sempre às 19h, debates em formato de lives no Instagram irão abordar, políticas e redes de apoio as mulheres vítimas de violência. Participam representantes da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá e do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher de Mato Grosso, além de um Juiz de Direito da Vara da Violência Contra Mulher.

“Além de instituição cultural, educacional e de lazer, um museu é, antes de tudo, um espaço cidadão que busca com as lives apresentar reflexões e ampliar o diálogo e debate entorno do momento em que estamos vivendo”, destaca Viviene Lozi, diretora do MAS-MT.

O Museu de Arte Sacra segue fechado para visitas, trabalhando na programação semanal de abrangência nacional e internacional.

Dados

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, cerca de 70% dos casos são cometidos por cônjuges ou por alguém dentro da própria família da vítima. Essa violência contra às mulheres é uma pandemia silenciosa, considerando que nesse momento o aumento de ocorrências vem aumentando no Estado de Mato Grosso.

Dados da Superintendência do Observatório de Violência, da Secretaria de Estado de Segurança Pública, revelam um aumento no número de feminicídios: são 17 casos registrados entre janeiro e março deste ano, sendo 11 no mesmo período do ano anterior.

O feminicídio é o homicídio praticado contra mulheres em função de violência doméstica e familiar ou menosprezo e discriminação contra a condição de mulher.

Confira programação abaixo:
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