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Notícias / Cinema

30/06/2020 às 09:05

Costream: curtas de streaming universitário são atração em temporada online

A plataforma realizada por estudantes de Comunicação da UFMT é a única no Brasil composta exclusivamente por conteúdo universitário

Maria Clara Cabral

Costream: curtas de streaming universitário são atração em temporada online

Aline Figueiredo e Humberto Espíndola em imagem do curta “MT em Quadro”

Foto: Divulgação

Dez obras que integram o acervo do Costream, plataforma de streaming de conteúdos audiovisuais e sonoros realizados por estudantes do Curso de Comunicação Social da UFMT, serão compartilhadas na Temporada de Filmes Online do Cine Teatro Cuiabá. A ação é organizada em substituição à programação presencial cancelada em atenção às medidas de contenção e prevenção à Covid-19.

O compartilhamento dos filmes acontece às 19h30 desta terça-feira (30), mantendo o dia da semana e horário em que tradicionalmente acontecem as sessões de cinema do Cine Teatro Cuiabá. A curadoria da seleção é do estudante Jenisson Bartniski em diálogo com colegas e realizadores.

Estarão disponíveis os curtas-metragens ‘A distância é o de menos (Guilherme Lauer, 2019, 5')’, ‘Bastidores da Companhia (Rogério Júnior, 2019, 4')’, ‘Der Letzte Tropfen (Karine Queiroz & Mattheus Magno, 2019, 7')’, ‘E vai descendo! - O funk além do Rio (Giovanni Ojeda, 2016, 18')’, ‘Home (Lucas Bezerril, 2019, 1')’, ‘MT em quadro (José Paulo Traven, 2015, 30')’, ‘Necrochorume: a poluição em cemitérios (Victor Arias, 2019, 9')’, ‘Philipa (Livia Camila, 2015, 9')’, ‘Samurai (Yaemi Yamauchi, 2018, 5')’ e ‘Slam: rua e resistência (Salve Filmes, 2018, 26')’.

Todas as obras têm classificação indicativa 14 anos. A ação também envolve a parceria do Cineclube Coxiponés, Núcleo de Produção Digital (NPD) do Campus Araguaia da UFMT e a REC-MT (Rede Cineclubista de Mato Grosso).

Plataforma Costream

A plataforma Costream congrega conteúdos audiovisuais e sonoros realizados por universitários do Curso de Comunicação Social da UFMT. É o único streaming do Brasil voltado para trabalhos universitários, ao alcance de quem se interessa por novos olhares, experimentações estéticas, narrativas com grande variedade de gêneros cinematográficos, além de produções sonoras.

A iniciativa foi proposta em 2019 pela professora e realizadora audiovisual Carol Araújo aos alunos matriculados na disciplina “Práticas de Radiodifusão em Sistemas Digitais”. A partir daí, todo o processo de idealização, concepção e realização ficou por conta dos estudantes.

Para elaborar a plataforma, eles se dividiram em três equipes: uma para a criação da identidade visual e da marca, outra para o processo de catalogação do acervo, e a última para a elaboração do site online. Desde então, a iniciativa teve continuidade através do engajamento de novos estudantes e professores do Curso de Comunicação Social da UFMT.

“A plataforma é democrática e pretende congregar trabalhos sonoros e audiovisuais realizados em diferentes períodos por estudantes do Curso de Comunicação Social da UFMT. Quem desejar hospedar suas produções na Costream deve acessar o site costream.wixsite.com/play e, na aba Contato, baixar e preencher o formulário e o termo de licença para difusão online”, assinala Jenisson Bartniski.

Os filmes


A distância é o de menos (Guilherme Lauer, 2019, 5')
Sinopse: Videoclipe da música “A distância é o de menos”, de Caíque Alves. O videoclipe narra a história de um casal que terá que lidar com a distância devido a uma mudança de cidade. No decorrer do clipe são mostradas cenas dos dois se conhecendo até o momento da partida e separação.

Bastidores da Companhia (Rogério Júnior, 2019, 4')
Sinopse: O curta acompanha os bastidores de uma peça de teatro famosa entre as crianças mato-grossenses e descobre como é o trabalho e a rotina da equipe antes das cortinas se abrirem. A peça conta a história de uma garotinha negra e órfã, e de como ela enfrenta o abandono.

Der Letzte Tropfen (Karine Queiroz & Mattheus Magno, 2019, 7')
Sinopse: Baseado no movimento expressionista alemão, Der Letzte Tropfen mostra uma assustadora moradora de rua que acorda com sede em um universo seco e sombrio. Desesperada em saciar a sede, a misteriosa criatura busca ajuda mas acaba ultrapassando os limites para conseguir o que quer.

E vai descendo! - O funk além do Rio (Giovanni Ojeda, 2016, 18')
Sinopse: Inspirado em ritmos estadunidenses e nascido nos morros cariocas, o funk brasileiro é, sem dúvidas, um dos ritmos que mais ampliou alcance nos últimos tempos. O curta busca mostrar o cenário do funk cuiabano, onde não somente a sua consumação tem sido cada vez mais extensiva, como também a sua produção.

Home (Lucas Bezerril, 2019, 1')
Sinopse: Cineasta recém-mudado para nova cidade expressa sensações relacionadas à mudança em curta de um minuto.

MT em quadro (José Paulo Traven, 2015, 30')
Sinopse: O documentário aborda o movimento das artes plásticas matogrossenses construído a partir da década de 1970, realçando a importância de personalidades como Aline Figueiredo, Humberto Espínidola, Dalva de Barros, Gervane de Paula, Adir Sodré, entre outras.

Necrochorume: a poluição em cemitérios (Victor Arias, 2019, 9')
Sinopse: A morte é inevitável. A forma que o corpo é enterrado, não. Os brasileiros católicos enterravam os amigos e família em igrejas, mas após a população das cidades começar a ficar doente por isso, os cemitérios passaram a ficar distantes dos moradores. A população cresceu, necessita-se de mais recursos naturais e novamente, os cemitérios adentram a cidade, só que dessa vez, apresentam um problema diferente.

Philipa (Livia Camila, 2015, 9')
Sinopse: Alucinações, encarceramentos, prisões mentais. Philipa.

Samurai (Yaemi Yamauchi, 2018, 5')
Sinopse: Minidocumentário sobre o imigrante japonês residente em Cuiabá Shinju Yamauchi. No curta, Shinju compartilha algumas de suas memórias, da Segunda Guerra Mundial até os dias atuais.

Slam: rua e resistência (Salve Filmes, 2018, 26')
Sinopse: Documentário sobre o movimento cultural e social “Slam do Capim Xeroso”, que acontece todo último sábado do mês, na Praça da Mandioca, em Cuiabá e invoca um espaço de liberdade para que poetas e diversos artistas possam se expressar e tratar de temas como machismo, racismo, preconceito e tudo que inquieta nossas vidas. O documentário surge da compreensão de que o Slam é uma ferramenta de retomada do espaço público e por isso se faz necessário o registro do solo fértil para cultivo da liberdade de expressão.
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