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Notícias / Tecnologia

15/07/2020 às 10:14

Primeira geração: robôs para pacientes em isolamento estão prontos, mas faltam equipamentos

O projeto do ator André D'Lucca ainda precisa de doações para funcionar; os dois primeiros suportes construídos pelo artista Douglas Peron devem ir para o HUJM

Maria Clara Cabral

Primeira geração: robôs para pacientes em isolamento estão prontos, mas faltam equipamentos

Primeira geração de robôs construídos por Douglas Peron

Foto: Divulgação

Dois dos primeiros cinco robôs projetados para aplacar a solidão de pacientes em isolamento com covid-19 já estão prontos à espera de equipamentos para enfim, funcionar. A iniciativa é doator André d’Lucca.

“É com grande alegria que eu informo a vocês que as estruturas da primeira geração dos robôs estão prontas. LCR 1 e LCR 2, construídos pelo Douglas Peron, acabam de ser finalizadas”, anunciou o ator, em seu perfil do Instagram.

A sigla é uma homenagem ao ator e diretor Luiz Carlos Ribeiro, falecido em 2018. Vale lembrar, o nome escolhido para o projeto, "Mala de Fugir" faz alusão a obra do artista.

Com os suportes e as (futuras) tecnologias, os robôs devem realizar a comunicação dos pacientes no Hospital Universitário Júlio Muller. “Escolhi o Júlio Muller porque é um hospital muito grande, tem ala adulta e infantil, vai ficar um em cada”, contou o ator.

Segunda geração de robôs por Jane. Foto: Divulgação
A segunda geração está sendo construída pela Jane Klitzke e deve ser finalizada, conforme André, na próxima segunda-feira (20). Esta irá para o Hospital do Câncer; já o quinto robô deve ir para a Santa Casa.

Em vídeos, o ator relatou ainda a dificuldade de conseguir apoiadores e patrocinadores para o projeto, reforçando os pedidos de doação.

“Já era para estar funcionando, mas não consigo colocar isso em pratica, porque falta dinheiro. Inventei de fazer e estou todo endividado, me sinto dando murro em ponto de faca”, lamentou.

“As pessoas não ligam, parece que eu estou pedindo para mim. Eu fico revoltado porque é um projeto para a população, para pessoas hospitalizadas", ressaltou ainda.

Além de tablets, ele precisa de caixas de som e baterias para que eles permaneçam ligados por muito mais tempo.

“Inclusive estou devendo o Douglas e a Jane. Quem quiser pagar, toda ajuda é bem-vinda nesse momento”, brincou André.

Conheça mais sobre o projeto aqui.
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