Adir Sodré em ‘Cerimônias do Esquecimento (2004)’, de Eduardo Ferreira
Foto: Reprodução
Sem aviso e causa exata, o artista visual Adir Sodré deixou amigos, familiares e admiradores da cultura mato-grossense no fim da tarde desta segunda-feira (10). Homenagens ganham as redes sociais em momento marcado pelo distanciamento social e por enormes perdas para cultura mato-grossense.
Um de seus mais irreverentes nomes, Adir Sodré deixou sua marca na paisagem do audiovisual produzido no estado. Trazendo a tona a multiplicidade de manifestações de sua obra, o Cineclube Coxiponés da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) compilou cenas do DOCTV ‘Cerimônias do Esquecimento (2004, 54')’, disponível online.
O filme, realizado pelo artista e comunicador Eduardo Ferreira, coloca em cena Adir Sodré em um de seus rituais de criação/performance/happening, técnica que se tornou uma de suas marcas. Destaque para passagens que mostram Adir Sodré que eternizam seu corpo elétrico, o movimento das mãos, os olhares e feições irreverentes.
O longa-metragem é inspirado no livro de mesmo nome, de autoria do conterrâneo de Sodré e Ferreira, o escritor Ricardo Guilherme Dicke, sobre sua difícil condição de isolamento em Mato Grosso.
“Dicke é considerado como um dos maiores escritores da história da literatura brasileira. O documentário é uma metáfora do esquecimento, condição do autor mato-grossense que, apesar do reconhecimento crítico e teórico, nunca alcançou a popularidade que sua obra merece”, diz a sinopse.
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