A presidente da Academia Mato-Grossense de Letras (AML), poetisa, dramaturga, performática e escritora, Luciene Carvalho, lança o seu novo livro de poesias “Saranzal”. O evento de lançamento do exemplar está marcado para o dia 19 de novembro, a partir das 19h30, no Palácio da Instrução, no Centro de Cuiabá.
A obra mergulha no íntimo familiar da autora, nas memórias do seu pai e do avô, além de fazer honras à mãe e à avó.
"Os sarãs são trilhos". E esses trilhos nos conduzem às memórias que ocupam grande parte dos poemas. Há um espaço no masculino que se aprofunda com as lembranças do pai e do avô; trabalho, afetos e natureza bruta formam um emaranhado de sentimentos. Também nas honras à ancestralidade, mãe e avó constituem força, carinho e referência. Luciene é rio, barro, bairro, centro urbano e quintal, mulher madura. Nela, tudo isso é tensão e lirismo. Na visão do artista Gerald Thomas, o diálogo do visual com o literário se apresenta em traços expressivos, agudos e enigmáticos, como esboços do que está por vir, em tons terrosos do Saranzal de Luciene, que a conectam com a vida”, informa a sinopse da obra.
Além disso, ‘Saranzal’ foi ilustrado pelo autor e diretor de teatro brasileiro com carreira internacional, Gerald Thomas.
Luciene Carvalho
Luciene é escritora, poeta e diretora de teatro. Publicou Devaneios poéticos: coletânea (EdUFMT, 1994); Teia (Teia 33, 2000); Caderno de caligrafia (Cathedral, 2003); Porto (Instituto Usina, 2005); Conta-gotas (2007); Sumo da lascívia (2007); Aquelarre ou o livro de Madalena (2007); Cururu e siriri do Rio Abaixo (Instituto Usina, 2007); Insânia (Entrelinhas, 2009); e Ladra de flores (2012); Dona (2018); Na pele (2020); Doze contos: interpretando a miragem Gula d’água (2021), pela Carlini & Caniato. Algumas destas obras conquistaram prêmios e condecorações. Parte importante do seu trabalho, como declamadora, se faz em shows poéticos em que une figurino, efeitos cênicos e trilhas musicais para oferecer sua poesia viva e colocá-la a serviço da emoção da plateia. Luciene ocupa a cadeira nº 31 da Academia Mato-grossense de Letras, onde atualmente ocupa o cargo de presidente.