Indígenas fizeram história com povoados e pluralidade cultural
Foto: Reprodução
Para refletir o etnocidio que ocorre século após século no país, mas principalmente em lugares como Mato Grosso, uma exposição sobre os Bóe, também conhecidos como Bororo, abre as portas nesta semana.
O local escolhido foi oMuseu Rondon de Etnologia e Arqueologia, que fica localizado na Universidade Federal de Mato Grosso. A abertura que ocorreu a noite de terça (10), contou com a mesa redonda composta por estudiosos e representantes indígenas como Adriano Boro Makuda, Felix Adugo Enau, Liberio Uiagumeareu, Maria Alizandra Lopes Torekureuda e Osmar Rodrigues Aroenoguaijiwu.
O objetivo da mostra é promover uma reflexão a respeito da presença indígena no meio urbano. Celebra-se a pluralidade das etnias em Cuiabá antes mesmo destes 300 anos da fundação da cidade, e revigora à primeira aldeia Bóe, que foi cercada e estima-se que milhares de indígenas tenham sido mortos nos confrontos.
Segundo os organizadores, nestes três séculos os Bóe construíram uma história com diferentes formas e estratégias de resistências, persistindo na luta em defesa da vida, de sua identidade étnica e de seus territórios, e a marca dessas resistências e persistência está imbricada no modo de ser cuiabano.
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