Outubro começa e traz com ele a mensagem de conscientização para o diagnóstico precoce e prevenção do câncer de mama. Intitulada de Outubro Rosa, a campanha foi criada na década de 1990 e visa compartilhar informações e promover mais informações sobre a doença, que segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca) tem 66.280 novos casos por ano.
Foi pensando em alertar, conscientizar e, claro, homenagear a luta de Danúbia Rondon, um grupo de amigos e familiares da pedagoga fizeram um flash mob (apresentação de dança num formato surpresa) no Shopping 3 Américas no mês de setembro. Local e pessoa não foram por acaso: Danúbia enfrenta seu segundo câncer de mama, aos 39 anos, e o shopping é um dos principais cenários de sua história.
Foi no 3 Américas que Danúbia e seu marido, Daniel, viveram boa parte do namoro e casamento. Os dois estão juntos há mais de 20 anos e têm um casal de filhos, de 9 e 14 anos.
“Nós moramos na região do Coxipó e nos conhecemos quando ele estava com 16 e eu com 17 anos. Então, o Shopping 3 Américas sempre foi um lugar que frequentamos. Íamos todo fim de semana, seja para ir ao cinema ou comer. E não foi diferente agora. Quando ele me chamou pra um almoço especial e, de repente, fui surpreendida com uma homenagem. Naquele momento, o amor realmente se materializou. A vibração era de amor, tanto por parte das pessoas conhecidas como as que eu não conhecia. Foi muito gratificante, parece que vivi um sonho”.
A luta de Danúbia
Danúbia recebeu o primeiro diagnóstico da doença aos 34 anos. Hoje, 5 anos depois e enfrentando uma nova batalha, ela afirma estar fazendo tudo diferente. Exatamente por isso a ação, que foi uma homenagem para ela, também serviu para levar sua bandeira atual.
“Eu demorei um mês para assimilar este segundo diagnóstico, não queria acreditar. Depois, entendi e aceitei, mas decidi não repetir os mesmos erros. Tento levar com mais naturalidade o tratamento e a minha luta é mostrar para mulheres que passam ou passarão por isso que é possível levar uma vida tranquila com mais leveza. Faço terapia, tenho acompanhamento com psiquiatra e nutricionista e faço exercícios físicos. A minha principal mensagem hoje é que nós não somos autossuficientes”, explica.
A pedagoga usa suasredes sociaispara conversar com pacientes e familiares que enfrentam um diagnóstico de câncer.
“Quando compartilhamos, tudo fica mais fácil. Meu objetivo é olhar para essas mulheres, auxiliá-las, seja falando de assuntos diversos nas redes sociais ou alertando sobre a prevenção, já que nas duas vezes que descobri o câncer de mama, foi com o autoexame. Meu recado é: mesmo com a pandemia, não deixe de fazer exames ginecológicos. Isso é o maior exercício autoamor que pode existir”, completa.
Assessoria Shopping 3 Américas
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