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13/04/2021 às 12:41 | Atualizada: 13/04/2021 às 13:19

Festival das Flores é cancelado pelo segundo ano consecutivo devido à pandemia

Túlio Paniago

O Festival das Flores de Cuiabá se consolidou na agenda cultural da capital como um dos mais importantes eventos anuais. Todavia, por conta da pandemia que já dura mais de um ano, o festival foi cancelado pelo segundo ano consecutivo. “Geralmente é realizado em maio, mas esse ano nem chegou a ser cogitado”, lamenta Luciano Zanquetta, presidente da Casa da União, entidade responsável pela organização do evento.

O festival, cuja primeira edição aconteceu em 2003, costuma atrair cerca de 10 mil pessoas. Porém, em um momento tão delicado, optou-se novamente pelo resguardo e a preservação da vida. “O mais importante no momento é o cuidado com a saúde das pessoas, tanto do público como dos organizadores e das centenas de pessoas voluntárias que nos auxiliam a organizar o Festival das Flores”, comenta Luciano.

Após 17 edições consecutivas (duas em 2019), este ano se completa um biênio inativo. Todavia, embora o atual momento seja difícil, a expectativa é por um futuro florido. “A nossa atenção agora está em superar esse momento em que toda a humanidade atravessa, com fé em dias melhores e com mais saúde para todos nós. Assim que tudo isso passar, esperamos poder retomar esse belo movimento de cores e fragrâncias”, ressalta Zanquetta.

Histórico

Ao longo dos anos, o evento sempre contou com uma boa variedade de flores e plantas ornamentais trazidas da cidade de Holambra, interior de São Paulo. A dimensão de “festival” resulta do fato de ocorrer inúmeras atividades culturais, sociais e recreativas, e não apenas o comércio das plantas.

Sem fins lucrativos, se notabilizou por ser um evento gratuito. O lucro apurado com a comercialização das flores, plantas e demais produtos se reverte em ações sociais e de beneficência da Casa da União Santa Luzia.

Ao longo de quase duas décadas de existência, a entidade mantém um histórico considerável de outras ações, como auxílio emergencial para pessoas doentes e necessitadas, cursos profissionalizantes e colocação no mercado de trabalho, inclusão digital, alfabetização de adultos e ações comunitárias com oferta de diversos serviços à população.


 
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