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14/06/2021 às 20:50 | Atualizada: 15/06/2021 às 07:28

Grupo Mães Pela Diversidade promove ‘flor-fletagem’ nesta terça-feira

Priscila Mendes

Combater o ódio com amor. Essa é a proposta do Coletivo Mães Pela Diversidade – Mato Grosso, que programou para a manhã desta terça-feira (15) uma “flor-fletagem” – ‘planfletagem de flores’, na Praça Alencastro, centro de Cuiabá.

A proposta dos familiares das pessoas LGBTQIA+ (lésbicas, gays, bissexuais, pessoas trans e travestis, pessoas queer, pessoas intersexo, assexuais e outras de orientação ou identidade de gênero diferentes da heterocisnormatividade) que compõem o coletivo é “mostrar à sociedade que LGBTs têm mães” e “reforçar que ser homofóbico é crime e amar não é”, conforme chamamento público do coletivo.

“Algumas pessoas estão falando na mídia, na verdade, uma pessoa, que é opcional ser homofóbico, assim como seria opcional ser homossexual. Não é. Porque, ser homossexual, além de não ser opção, é amor. E quando você fala em ser homofóbico, além de ser crime, é ódio. A gente quer mostrar para as pessoas que o amor vence e o ódio não vai ter vez com os nossos filhos”, explicou Josiane Marconi, coordenadora do grupo em Mato Grosso.

O ato marca o Mês do Orgulho LGBTQIA+ (junho) e, mais especificamente o Dia do Orgulho LGBTQIA+, em 28 de maio.

A “flor-fletagem” responde, ainda, a uma publicação do deputado estadual Gilberto Cattani (PSL) que, em data próxima ao Dia de Luta contra a LGBTfobia, publicou em sua rede social de que ser gay seria escolha, assim como ser homofóbico.

A homofobia foi equiparada ao crime de racismo, em 2019, por decisão do STF. Nos termos da Lei nº 7.716/89, quem pratica, induz ou incita discriminação ou preconceito está sujeito a reclusão de um a três anos e multa.

Quem quiser acompanhar o ato e receber flores, será às 11h. Mais informações: (65) 9 8118-0884 ou 9 9291-0066.
 
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