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21/01/2022 às 17:20

Quase 50 milhões de livros foram vendidos em 2021, aponta pesquisa

Entretê

O 'Painel do Varejo de Livros no Brasil', pesquisa feita pela Nielsen BookScan e divulgada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), apresentou o balanço do consumo de livros em 2021 e mostrou que as ações promocionais de varejistas durante a Black Friday (novembro) foram decisivas para elevar ainda mais os números de livros vendidos e o faturamento do setor, em dezembro. Com o montante, quase 50 milhões de livros foram vendidos no ano passado.

Entre os dias 8 de novembro e 5 de dezembro de 2021 foram vendidos 5,7 milhões de livros, que movimentaram R$216,8 milhões, um aumento de 30,5% em volume e 32,5% em faturamento, em relação ao mesmo período do ano anterior. Em 2020, o 12º período (dezembro) registrou a venda de 4,3 milhões de exemplares, resultando em R$163,6 milhões.

O acumulado de 2021 registra um crescimento de 32,7% em volume e 31,3% em faturamento, com a venda de 49,6 milhões de livros e a receita de R$2 bilhões. Em 2020, o setor havia contabilizado 37,3 milhões de obras vendidas, cujo ganho correspondeu a R$1,5 bilhões.

A pesquisa apontou ainda que a quantidade de ISBNs comercializadas também se mostra superior em 2021, alcançando uma diferença positiva de 11,2%. Esse número indica que as editoras passaram a publicar mais títulos e os consumidores estão em busca de novidades, afirmando, assim, o crescimento do hábito da leitura.

"Chama a atenção a agressividade dos descontos, o maior dos últimos dois ciclos anuais. Tal fenômeno contribuiu para derrubar o preço médio, mesmo diante de uma macroeconomia apontando para uma inflação acima de 10%”, comenta 
Ismael Borges, gestor da divisão Nielsen Book Brasil.

Sobre as instituições
Nielsen Bookscan é o primeiro serviço de monitoramento de vendas de livros no mundo, presente em dez países, e o resultado de seu trabalho é um forte instrumento de decisão para as editoras que trabalham com estes dados. O SNEL divulga o Painel das Vendas de Livros no Brasil a cada quatro semanas.

O SNEL, por sua vez, tem como finalidade o estudo e a coordenação das atividades editoriais, bem como a proteção e a representação legal da categoria de editores de livros e publicações culturais em todo o Brasil.

 
Com assessoria
 
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