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31/01/2022 às 13:44 | Atualizada: 31/01/2022 às 13:45

Cuiabana lança livro ficcional com teorias da conspiração sobre o comércio da fé

Priscila Mendes

Haveria uma maior valorização da fé se as igrejas não tivessem comportamentos empresariais? A comunidade religiosa seria mais valorizada? A partir desses questionamentos, a advogada cuiabana Inês Felski lançou o livro ficcional “Caos: Acorde e Veja”, que passeia por teorias da conspiração e por críticas às igrejas neopentecostais. A obra está à venda no site Amazon, no formato físico ou e-book, ao custo de R$ 37,90 ou R$ 19,90, respectivamente.

A autora utiliza de seus conhecimentos em Direito Constitucional para questionar como o direito fundamental à livre cresça está sendo usado para “proteger a prática desregulada de atividades comerciais e mercantilistas no meio religioso”, registra material de divulgação.

“Caos é um livro de romance, recheado de teoria da conspiração, de eventos sobrenaturais, mas, além de toda essa fantasia, existem importantes aspectos sociais para refletir nessa história toda”, comenta a autora em publicação no próprio perfil no Instagram, prevendo benfeitorias à comunidade religiosa de determinada localidade, caso fosse proibido o repasse da filial de uma igreja à sede, prática que acaba por enriquecer o maior líder das agremiações.

As reflexões, portanto, incentivam o resgate da verdadeira função institucional religiosa: professar a fé. Na narrativa, uma personagem apresenta, na Câmara dos Deputados, um projeto de lei para impedir o caráter empresarial das igrejas.

Inês Felski propõe, ainda, reflexões sobre a atuação da humanidade e sobre a existência da vida após a morte. Questiona também o modelo atual de aliar dinheiro à promessa de milagres e sobre qual seria o melhor modelo para a busca ao divino, mesmo não sendo uma obra religiosa.

A história começa em um velório e logo dá indícios de que a humanidade não está sozinha. Além disso, está à beira de acontecimentos catastróficos, chamando a atenção para o fim da era humana.

Saiba mais em @ifelski.
 
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