18/11/2019 às 17:37
Mirella Duarte
Manobras que exigem equilíbrio, força e concentração estão presentes no yoga aéreo. Quem pratica, se ergue por meio de tecidos, os mesmos usados pelo famoso Circo de Soleil.
É artística a forma como a mente conduz o corpo aos próprios limites - e algo que aparentemente é fácil, não é. Os treinos precisam ser frequentes, cada postura acima do chão é um desafio.
No Stúdio Movimento alunos de todas as idades se dedicam a modalidade que ainda é uma novidade na Capital. A maioria é de mulheres, e, entre elas, a com idade mais avançada - de 60 anos.
A professora de yoga é Ellen Klauk, mestre de yoga há seis anos e que relata alguns dos benefícios para quem se arrisca a uma nova aventura e etapa da vida. Todos os músculos do corpo são trabalhados, mas principalmente os braços, pernas e abdômen. "Há quem chegue na aula insegura, com muitas dores, mas pouco depois se solta e revela alívios", comenta Klauk.
Sem contra-indicações a melhora, além de física é mental, pois na suspensão do corpo e em suas manobras – quem pratica essa modalidade também acaba que por desbloquear seus medos e inseguranças. “A altura mexe com a mente, o balanço, a prática exige mais do que a atividade em sólo. Cada pessoa precisa conhecer e respeitar seu limite para poder avançar", salienta.
Após os alongamentos, inclinações e posturas - e uma hora de aula, tudo se encerra com a shavasana. Alunos recebe uma compressa gelada banhada em ervas na cabeça e seguem relaxados para a rotina.