25/10/2022 às 13:47 | Atualizada: 25/10/2022 às 13:53
Coletivo Quariterê exibe 5 curtas nesta terça, sendo 2 premiados na Maual 2022
Priscila Mendes
Recém-premiados na 21ª Mostra de Audiovisual Universitário e Independente da América Latina (Maual), os curtas “A velhice ilumina o vento” (2022, 20’), de Juliana Segóvia, e “Caeté” (2022, 15’), de Augusto Krebs, serão exibidos nesta terça-feira (25), a partir das 19h30, no Cine Teatro Cuiabá. A entrada é gratuita.
Na Maual 2022, “A velhice ilumina o vento” recebeu o Troféu de Atriz Revelação, para Benedita Xuxa, e a Menção Honrosa ao conjunto da obra, para Juliana Segóvia. "Caeté", por sua vez, foi o curta premiado na categoria Ficção Independente.
A sessão desta terça integra o projeto Encontros com Cinema e ainda exibirá outros três curtas de realizadores mato-grossenses ligados ao Coletivo Audiovisual Negro Quariterê: “A garota que existiu dentro de um mistério” (Carol Damasceno e Wuldson Marcelo, 2022, 25’), “Pandorga” (Maurício Pinto, 2017, 17’) e “Farinha, festas e memórias” (Jackeline Silva, 2022, 20’).
Após a exibição dos filmes, haverá conversa entre participantes e membros das equipes dos curtas programados. A classificação indicativa da programação é 16 anos.
A partir das 19h30, é permitido estacionar em frente ao Cine Teatro Cuiabá.
Os curtas exibidos A garota que existiu dentro de um mistério (Direção: Carol Damasceno e Wuldson Marcelo. MT. 2022. 25’)
Alice mora em um pequeno apartamento. Sua vida está limitada a casa e ao trabalho em um salão de beleza. Ela vive em companhia de Nádia. Porém, o modo como agem deixa dúvidas sobre a natureza da relação entre elas. Ou sobre a existência de Nádia. Pandorga (Direção: Maurício Pinto. MT. 2017. 17’)
Acompanhados de um envelope que guarda o futuro, um casal decide viajar numa estrada cheia de memórias e sentimentos. As reflexões e acontecimentos no caminho podem reconstruir sua história.
Ana de Queiroz Pereira, 85 anos, conhecida por seus familiares e comunidade como Dona Nequinha, lá de Barão de Melgaço, é Mestra da Cultura de Mato Grosso e conta um pouco de sua vida e ensinamentos sobre a tradição culinária das famílias do pantanal mato-grossense. Caeté (Direção: Augusto Krebs. MT. 2022. 15’)
Luceia mora na casa que pertence aos pais, em um bairro periférico de Cuiabá, e percebe aos poucos movimentações estranhas na vizinhança. Com a sanidade mental em cheque, Luceia não sabe se está delirando ou se é vítima da História brasileira, que estaria se repetindo. A velhice ilumina o vento (Direção: Juliana Segóvia. MT. 2022. 20’)
Valda é uma mulher preta, idosa, periférica e trabalhadora doméstica da cidade de Cuiabá. Mulher forte, cuiabana do “pé rachado”, Valda subverte em seu cotidiano o paradigma da velhice estigmatizada.
O Coletivo de Audiovisual Negro Quariterê
Foto: Rodolfo Luiz
O coletivo é formado por realizadores do audiovisual e entusiastas negros de Mato Grosso, com o objetivo de discutir temáticas relacionadas às questões raciais e suas interseccionalidades.
Nesse sentido, o Coletivo de Audiovisual Negro Quariterê realiza, incentiva e apoia ações voltadas para a promoção da equidade de raça e gênero no Cinema.
O Quilombo do Quariterê, homeneado no nome do coletivo, era localizado na região de Vila Bela, primeira capital do Estado. A história do quilombo é a história de Teresa de Benguela, rainha do Quariterê. Sua resistência heroica e seu espírito democrático foram inspirações para a criação desse lugar de aquilombamento para os profissionais do audiovisual mato-grossense.
Serviço
Exibição de curtas de realizadores do Coletivo Audiovisual Negro Quariterê
Data: Terça-feira (25), às 19h30
Local: Cine Teatro Cuiabá
Entrada gratuita
Classificação indicativa: 16 anos Observação: A partir das 19h30, é permitido estacionar em frente ao Cine Teatro Mais informações: (65) 2129-3848
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