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23/11/2022 às 16:21

Curta metragem de diretor cuiabano é tema de debate em portal britânico de cinema

Entretê

Um assalto a banco feito por uma família mafiosa. Imaginou? Uma família de drag queens. A imagem em sua cabeça mudou? Esse o tema do curta de 2018, DragNostra, dirigido pelo cuiabano PV Vidotti, que foi tema de um debate sobre cinema no portal britânico Center Frame, nesta semana.

O Center Frame é um local de network de realizadores cinematográficos internacionais para colaboração e criação à distância, para divulgar trabalhos de qualidade feitos ao redor do mundo de diversas temáticas.

No bate papo, PV, falou sobre o desenvolvimento do filme, desejos e trabalhos para o futuro, trabalhos em desenvolvimento, e sobre uma série da mesma temática do curta-metragem. 

O filme, selecionado para o debate por sua temática LGBTQIAP+, tem como estrela a bombástica e renomada artista Sarah Mitch.

“Me senti honrado em divulgar meu trabalho e esse projeto que foi muito marcante na minha vida, e tenho certeza que continuará sendo com o desenvolvimento de outras vertentes do audiovisual neste universo a ser explorado”, pontuou o diretor.

A conversa fez parte de uma série do canal, chamada Make It Short, com foco em curtas-metragens LGBTQ+, escolhido e elogiado pelo também diretor brasileiro, Diogo Brüggemann. Confira neste link o bate papo na íntegra (em inglês).

“Um ambicioso drama policial cheio de humor, DragNostra é um curta-metragem de 13 minutos, que acompanha a história de uma família da máfia italiana no Brasil. Dirigido pelo cineasta brasileiro PV Vidotti, este curta-metragem mistura diferentes gêneros para entregar algo que você nunca viu antes. Com muitos tropos de outros filmes de gangsters e assaltos, DragNostra encontra sua própria voz quando nos apresenta seu protagonista: o sucessor da família que trabalha como drag queen chamada Sunshine”, comentou Brüggemann.

Assista ao curta na íntegra:



Diogo deixa claro que, para quem é fã de filmes e faz parte da comunidade queer, a obra é prato cheio, já que traz uma narrativa convincente, não foca demais na sexualidade ou os aspectos de gênero das pessoas queer, falando de fato dos personagens e suas características.

Segundo ele, a ideia desse tipo de filme tratados nos debates da Center Frame, mostra que estas pessoas têm família, amigos, estudam e têm emprego, apaixonam-se e viajam, perdem o emprego e tiram férias, adotam animais de estimação, pintam os seus apartamentos e têm sonhos.

“Embora a maioria dos aspectos da vida das pessoas queer seja permeada pelo fato de sermos queer, essa não é uma faceta exclusiva de suas vidas. E é tão revigorante quando os filmes abordam essa ideia e pensam fora da caixa. É por isso que hoje trouxemos alguns curtas-metragens do gênero”, explica.

 
Com assessoria
 
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