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17/12/2022 às 12:12 | Atualizada: 17/12/2022 às 12:20

Autor cuiabano lança primeiro livro de contos neste sábado, em Cuiabá

Priscila Mendes

O livro “matarasa, covagrande” (leia-se, mata rasa/cova grande), do historiador cuiabano Thiago Costa, publicado pela Rizoma Projetos Editoriais (SC), será lançado neste sábado (17), a partir das 18h, na hamburgueria Condado Beer. Para quem quiser já se adiantar, a obra está sendo vendida neste site, por R$ 45,00.

Além do lançamento do livro e noite de autógrafos, a programação prevê a presença da Kombi Boneco de Osso, com as obras de arte de Lua Brandão, Flash Day Tattoo com Siri Tattoo, exposição de telas de Lady Andrade Art e música ao vivo com Thiago Rocha.

A obra é formada por 27 contos, entre publicados em revistas especializadas e inéditos. O trabalho foi lançado oficialmente na FLIP deste ano, em Paraty/RJ, compondo o cronograma de lançamentos da Casa Gueto, espaço alternativo que abrigou 13 editoras independentes brasileiras.

Vencedor do primeiro Prêmio Pixé de Literatura em 2019 e finalista da Off Flip em 2021, Thiago Costa apresenta um estilo de escrita singular, articulando temas como a margem e o sertão, em uma abordagem crua, sufocante e, ao mesmo tempo, comovente e indigesta. Apesar de publicar em vários espaços, este é o primeiro livro que ele lança.

Sinopse

No interior do interior das regiões de dentro do Brasil, existe outro país. Ainda mais distante e misterioso, ainda mais vasto e indefinido. Onde o amor cresce selvagem. Sem sentido, sem destino. Uma terra bruta. Trágica, sem esperança. De riquezas infinitas e de miséria encarnada, farta. Os contos de Thiago Costa perdem-se nessas veredas. Abordam a dor, a ausência, a loucura. A desventura, a solidão. Suas personagens são caminhantes andrajosos, andarilhos de trajeto indeterminado, seres desviantes, des-encantados, caídos. Nesse caminho, tudo é encenação. A vida é postiça. Improvisada. Na beira das estradas, nos matagais ignotos, nas fissuras da cidade, nas margens da noite. Mas, da materialidade viscosa da angústia, onipresença que asfixia, brota um alento, como a flor que enfeita uma paisagem semi-morta.

 
Com informações da assessoria
 
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