02/06/2020 às 13:20 | Atualizada: 02/06/2020 às 14:14
#BlackoutTuesday: indústria do entretenimento protesta contra o racismo
Entretê
Gravadoras, emissoras, artistas e serviços streaming “paralisaram” o setor entretenimento nesta terça-feira (02) com o movimento Blackout Tuesday ("terça-feira do blecaute").
Com publicações de imagens pretas, momentos de silêncio e blecautes nas redes sociais, as empresas manifestam apoio às manifestações antirracistas, que começaram nos EUA e se espalham pelo mundo desde o assassinato de George Floyd pela polícia de Minneapolis, no último dia 25.
O movimento faz parte da campanha The Show Must Be Paused ("o show deve ser interrompido"), criada por duas mulheres negras da indústria da música, Jamila Thomas e Brianna Agyemang, executivas da gravadora Atlantic Records.
Em pouco tempo tomou conta das redes sociais com publicações seguidas de hashtags #VidasNegrasImportam, #BlackLivesMatter, #BlackoutTuesday e #TheShowMustBePaused.
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Spotify, Apple Music, Amazon Music e YouTube aderiram ao protesto com listas de reprodução especiais, momentos de silêncio e blecautes nas redes sociais.
A Apple Music apagou todas as publicações no Instagram, deixando apenas um vídeo e uma foto do movimento. OYouTube prometeu doar US$ 1 milhão ao Center for Policing Equity.
Já o Spotify inseriu cerca de 9 minutos de silêncio entre músicas e podcasts – tempo em que George Floyd ficou preso ao joelho do policial Derek Chauvin – e afirmou que também irá amplificar as vozes negras.
Os canais MTV, VH1 e Comedy Central também farão silencio em alusão aos 8 minutos e 46 segundos.
As três maiores gravadoras do mundo Universal, Sony e Warner Music, além de um grande número de artistas como Rolling Stones, Quincy Jones, Radiohead, Billie Eilish, Katy Perry aderiram ao movimento.
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