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27/03/2023 às 17:56

Sessão Realizadores de MT retoma exibições nesta terça, com obras de Jade Rainho

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Três curtas da cineasta Jade Rainho serão exibidos nesta terça-feira (28), a partir das 19h30, no Cine Teatro Cuiabá, com entrada gratuita e classificação indicativa de 10 anos.

A programação inclui os documentários “Flor Brilhante e as cicatrizes da pedra” (Jade Rainho. MS. 2013. 28'), “Hermanos, aqui estamos” (Jade Rainho. MT. 2021. 24') e “Cacica – A força da mulher Xavante” (Jade Rainho e Carolina Rewaptu. MT. 2022. 20').

Jade Rainho estará presente à sessão para um bate-papo com o público. Vale lembrar que é permitido estacionar na Avenida Getúlio Vargas, onde fica o Cine Teatro Cuiabá, a partir das 19h30. 

A exibição marca a retomada, em 2023, da Sessão Realizadores de Mato Grosso do projeto Encontros com Cinema, que ocorre desde 2017 no Cine Teatro Cuiabá, sempre com sessões noturnas às terças-feiras.

Em 2023 a programação manterá a regularidade semanal, intercalando exibições de longas distribuídos pela Vitrine Filmes e outras iniciativas independentes (com cobrança de ingressos a preços populares), com a realização de pelo menos uma sessão mensal com audiovisuais produzidos em Mato Grosso (as sessões com filmes de MT têm sempre entrada gratuita).

Sinopse dos curtas exibidos

“Flor Brilhante e as cicatrizes da pedra” (Direção: Jade Rainho. MS. 2013. 28'):

Flor Brilhante é a matriarca de uma família de rezadores Guarani Kaiowá que vive na reserva de Dourados, MS, Brasil. Lá, cerceados de seu modo de viver originário, tentam sobreviver preservando a cultura dos antigos, enquanto convivem com os efeitos das explosões continuas da usina de asfalto que dinamita e explora uma pedra sagrada no território da aldeia há mais de 40 anos.

Realizado de maneira independente e colaborativa, o curta circulou por 21 países, mais de 60 festivais e mostras e foi traduzido para seis línguas. Premiado no Brasil, Bolívia, Peru e Mexico, o curta é uma referência no assunto até hoje.

“Hermanos, aqui estamos” (Direção: Jade Rainho. MT. 2021. 24'):

Documentário de curta-metragem que retrata a realidade e as histórias de vida de mulheres imigrantes da Venezuela em Cuiabá, MT – encontradas nos cruzamentos de grandes avenidas, segurando placas com pedidos desesperados de ajuda, nas casas de abrigo e nas periferias da cidade – refugiadas da atual grande crise política, econômica e humanitária em seu país.

O curta foi exibido no 16⁰ CineBH – Festival Internacional.de Cinema de Belo Horizonte (Brasil, 2022), no XII Encuentro Hispanoamericano de Cine y Video Documental Independiente: Contra El Silencio Toda las Voces (México, 2022), no 16⁰ Festival Visões Periféricas (Brasil, 2023), no 11º Liberation DOCFest Bangladesh (Bangladesh, 2023), além de ter sido premiado no Festival Women’s Voices Now (2023).

“Cacica – A força da mulher Xavante” (Direção: Jade Rainho, Carolina Rewaptu. MT. 2022. 20'):

Documentário de curta-metragem poético-musical que apresenta a história de vida de Carolina Rewaptu, uma importante liderança indígena, considerada a primeira Cacica brasileira, sobrevivente de um dos maiores massacres e disputas territoriais do norte do Mato Grosso. O curta foi lançado em exibição hors concours na 21ª Maual – Mostra de Audiovisual Universitário e Independente da América Latina (2022), precedido de show com Estela Ceregatti (que assina a trilha sonora e direção artística do curta) e Jhon Stuart.

Sobre Jade Rainho

Jade Rainho é poetisa, cineasta documentarista, educadora audiovisual e ativista pelos Direitos Humanos e da Natureza. Seu curta-metragem de estreia, "Flor Brilhante e as cicatrizes da pedra" (2013), esteve em 60 festivais, 21 países e ganhou prêmios no Brasil, Bolívia, Peru e México, se tornando uma referência no assunto.

Em 2017, foi aluna do grande mestre do cinema documental latino-americano Patricio Guzmán, durante sua estadia no Brasil. É diretora e roteirista do longa-metragem "O Jardim de Maria", em pós-produção. Com o projeto, faz parte do Selo Elas, da distribuidora de filmes Elo Studios – sendo indicada como uma das diretoras em ascensão do cinema brasileiro em 2020, no jornal A Folha de São Paulo. É sócia-fundadora da Cadju Filmes, produtora especializada em Cinema de impacto com temas indígenas, de Direitos Humanos e socioambientais.

 
Com assessoria
 
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