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24/05/2023 às 17:57 | Atualizada: 24/05/2023 às 19:38

Artistas de MT abrem mostra sobre biodiversidade a partir dos olhares femininos

Priscila Mendes

A exposição ‘Bio’, da artista visual Ruth Albernaz e convidadas, chega à segunda edição e vai ocupar o Museu de Arte e de Cultura Popular da Universidade Federal de Mato Grosso (Macp/UFMT) até o mês de agosto. A abertura da mostra será na próxima terça-feira (30), às 18h30, e toda a comunidade está convidada.
 
A fim de refletir sobre o tema biodiversidade a partir dos olhares femininos, Ruth Albernaz  convida ao diálogo as artistas Domingas Apatso, Naine Terena e Thaís Magalhães, além de trazer ao público obras selecionadas de mulheres do acervo permanente do Macp: Almira Reuter, Andréa Antonon, Anna Amélia Marimon, Conceição Freitas, Dalva de Barros, Dirce Nestor, Dona Joana e Domingas, Edonita Sucena, Elieth Gripp Mellado, Ignez Corrêa da Costa, Joana da Silva, Lara Matana, Magna Domingos, Marlene Kasarin, Marta Catunda, Mary Slessor, Osvaldina dos Santos, Regina Penna, Regina Silveira, Rosylene Pinto e  Vitória Basaia.
 
A curadoria é compartilhada entre Ruth Albernaz, Lívia Bertges e Thaís Magalhães. ‘Bio’ demonstra a potência da vida que passa pela memória, pelos modos de vida e pelos sonhos de um futuro generoso. A exposição traz ao público o contato entre materialidades e linguagens variadas, com pinturas, instalações, gravuras, cerâmicas e poemas.
 
A exposição visa, também, colocar em protagonismo as culturas indígenas, as mulheres artistas do acervo permanente do MACP e as artistas contemporâneas.
 
Apoiam a exposição a Assembleia Social, a Secretaria de Cultura Esporte e Lazer de Mato Grosso, Casa das Molduras, Maloca do Quati, Todimo, Suvinil, Stamp e Uniselva.
 
A visitação no Macp ocorre de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30 e a exposição fica aberta até o dia 20 de agosto.
 
Curadoras da exposição

Ruth Albernaz

A artista é cuiabana e vive em Chapada dos Guimarães. É bióloga e artista visual interdisciplinar, ilustradora e curadora independente de Arte. Ela é pós-doutora em Ensino na Amazônia; doutora em Biodiversidade Amazônica com pesquisa pelo viés Arte/cultura/conservação da sociobiodiversidade; e mestre em Ciências Ambientais com pesquisa em Etnoecologia nas comunidades tradicionais do Pantanal. Realizou diversas exposições individuais e coletivas. Em 2021, recebeu um dos mais importantes prêmios no cenário das artes contemporâneas, o Prêmio Pipa.

Lívia Bertges

A mineira Lívia Bertges, radicada em Mato Grosso, é escritora, professora e pesquisadora interartes. É pós-doutora em Ensino de Literatura e doutora em Estudos Literários. Dedica-se ao magistério superior e a projetos educativos envolvendo arte, leitura e escrita. Atualmente, é professora no curso de Letras da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), no campus Tangará da Serra.
 
Thaís Magalhães
 
Outra mineira radicada em Mato Grosso, Thaís Magalhães é mãe de duas crianças, artífice há 25 anos,  artista e pesquisadora graduada em Artes Visuais. É doutoranda na linha de pesquisa em Poéticas Contemporâneas na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A pesquisa artística dela transita pela experimentação em cerâmica, aquarela, bico de pena, grafite, costura e composição. Nos últimos anos, colaborou com trabalhos nas áreas das artes visuais fazendo conexões no cinema, teatro, literatura e psicanálise.

 
Com assessoria
 
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