07/01/2021 às 13:06 | Atualizada: 07/01/2021 às 13:29
Dez mato-grossenses concorrem a prêmio de afroempreendedorismo
Maria Clara Cabral
Dez mato-grossenses que se destacam no estado com suas empresas e projetos concorrem na 1ª edição do prêmio ‘Pretos Empreendedores’, realizado pela Central Única das Favelas (CUFA) em parceria com a Favela Holding.
São eles: Alicce de Oliveira, Andreia Gonçalves, Hellen Silva Soares, Ilza Da Silva Rodrigues, Luzia Rodrigues, Adão Fiziquela Pontes Rodrigues, André D'lucca, Ilson de Oliveira, Jefferson Jesus dos Santos e Justino Astrevo de Aguiar.
A iniciativa objetiva reconhecer e homenagear 54 afroempreendedores, sendo 27 negras e 27 negros, que mais trouxeram inovação durante o ano de 2020 em cada estado brasileiro, além e promover dois vencedores nacionais.
Dois afroempreendedores de Mato Grosso, sendo uma mulher e um homem, serão premiados pelo estado. Cada estado tem seu próprio júri, que também foi responsável pela seleção dos cinco homens e das cinco mulheres que concorrem.
A escolha dos premiados é realizada voto popular na internet (participe aqui), pelo voto do júri estadual e pelo voto do júri afro empreendedor, cada um com o peso de 33%. A cerimônia de premiação ocorre no dia 30 de janeiro, às 20h.
"Mostraremos a abundância da produção e da inovação afrobrasileiras nos mais diversos segmentos: educação, tecnologia, gastronomia, comunicação, entretenimento, esporte, cultura, entre outros".
O prêmio tem promoção da InFavela e Comunidade Door e promoção da Rede Globo.
JJ Sonorização - Jefferson Jesus dos Santos (Instagram)
Nico e Lau Produções - Justino Astrevo de Aguiar (Instagram)
Organização
A CUFA é conhecida, dentre outras coisas, por organizar várias premiações durante a sua trajetória de mais de duas décadas. Destacam-se o Prêmio Anu e o Prêmio Hutúz, que era parte do Hutúz Rap Festival, maior evento de hip hop da América Latina.
A Favela Holding é um conjunto de mais de 20 empresas que tem como objetivo central o desenvolvimento de favelas e de seus moradores, sobretudo, fomentando o empreendedorismo nestes territórios.
“Criamos essa premiação porque entendemos que temos muitos pretos no Brasil desenvolvendo as mais diversas ideias nos âmbitos da cultura, do empreendedorismo, do esporte e da música, e acreditamos que temos que expor esse talento para toda a sociedade”, explicou Celso Athayde, idealizador do prêmio e criador da CUFA.
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