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Notícias / Polícia

01/06/2021 às 10:00

Falso policial com mais de 4,8 mil seguidores em rede social é interrogado

Interrogado, o suspeito confessou que seguia perfis de policiais para conseguir as fotos que replicava no seu perfil pessoal

Leiagora

Falso policial com mais de 4,8 mil seguidores em rede social é interrogado

Foto: Reprodução

Um falso policial civil que ostentava perfil na rede social Instagram com fotos de viaturas, brasão e outros símbolos relacionados à instituição foi identificado pela Polícia Civil e interrogado, na tarde de segunda-feira (31), na Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI). O investigado responderá a Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pelo crime de falsa identidade previsto no artigo 307 do Código Penal.

O perfil da rede social Instagram em que o investigado se apresenta como de Mato Grosso, signo de libra, e policial civil, colocando o site oficial da instituição como referência possui mais de 4,8 mil seguidores.

Em uma das fotos (a qual foi apagada, antes mesmo do interrogatório), o falso policial aparecia próximo a uma viatura como a legenda “Polícia Civil não para nunca”. Em outra foto, mostra a imagem de um computador com um distintivo policial com a legenda “A Polícia não para”.

Questionado sobre o motivo de ter uma página na rede social em que se intitula como policial civil, o falso policial alegou ser um admirador da instituição e disse que não sabia que se tratava de crime e nem há quando tempo estava fazendo as postagens se passando por policial.

Em relação às fotos, o investigado disse não se lembrar como conseguiu algumas, mas confessou que  seguia  perfis de alguns policiais, os quais não conhecia pessoalmente, porém copiava e replicava as fotografias em seu perfil.

Segundo o delegado da DRCI, Ruy Guilherme Peral da Silva, além da questão da falsa identidade, o investigado também tem boletins de ocorrência registrados como suspeito de crimes de ameaça, apropriação, sequestro e cárcere privado.

“As investigações continuam para verificar se o suspeito não se valeu da falsa identidade de policial para cometer outros crimes”, disse o delegado.

 
Assessoria
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