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Notícias / Polícia

11/06/2021 às 11:30

Cerca de 30% dos pedidos de perícia são para confronto balístico em MT

Apesar da alta demanda, Mato Grosso ainda não foi inserido no Banco Nacional de Perfis Balísticos

Luzia Araújo

Cerca de 30% dos pedidos de perícia são para confronto balístico em MT

Foto: Politec

No Brasil, a arma de fogo é o meio mais empregado para cometer crimes. De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, 70% dos homicídios são praticados com uso delas. Diante destes números, a Perícia Oficial e Identificação Técnica de Mato Grosso (Politec-MT) recebe em média 120 pedidos de perícias por mês, sendo que 30% são para confronto balístico.

No início deste mês, o presidente Jair Bolsonaro, editou um decreto que institui o Banco Nacional de Perfis Balísticos, para ajudar nas investigações dos casos envolvendo armamentos. Porém, o estado de Mato Grosso ainda não está inserido neste agrupamento de informações. 

Para formar este banco de dados, a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) adquiriu um software de comparação balística que irá fazer o escaneamento dos padrões dos armamentos e elementos de munições. A princípio o equipamento será enviado para os estados do Paraná, Pará, Goiás, Pernambuco e Espirito Santo e serão gerenciados pela Polícia Federal de cada estado. 

Com isso, serão cadastradas armas de fogo utilizadas em crimes, assim como os projéteis e estojos, para formar um banco de dados nacional, no qual as perícias criminais poderão saber se o armamento apreendido esteve envolvido em ações criminosos em Estados diferentes.  

Para o diretor-adjunto da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Emivan Batista de Oliveira, o maior benefício do banco nacional será verificar se uma arma apreendida em um Estado, já foi também utilizada em outros crimes no País. “Saberemos se uma arma apreendida em Mato Grosso pode ter sido usada em um crime em Pernambuco e vice e versa”, explicou. 

Mato Grosso ainda não aparece na lista e também não tem previsão para receber o equipamento, mas a ideia do banco é unificar todos os Estados. Atualmente, o Estado realiza o confronto balístico com dois equipamentos que são operados de forma manual, que já permitiram a realização perícia interestadual que deu positivo. 

O estado agora aguarda ser inserido no banco nacional o mais breve possível. Um ofício já teria sido encaminhado para o governo Federal fazendo o pedido para a inserção. 
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