Carlos Langoni, ex-presidente do Banco Central, morreu na manhã deste domingo (13), vítima da Covid-19.
Langoni, de 76 anos, estava internado no Hospital Copa Star, em Copacabana, na Zona Sul da cidade, desde novembro de 2020.
PHD pela Universidade de Chicago, Carlos Langoni foi presidente do Banco Central, representante do Brasil no FMI e diretor do Centro de Economia Mundial da Fundação Getúlio Vargas.
Em seu último cargo, Langoni era presidente da Projeta Langoni Consultoria Econômica S/S, responsável por fazer análises macroeconômicas para cerca de 40 empresas brasileiras.
Diretoria do Banco Central lamenta
A diretoria do Banco Central divulgou uma nota lamentando a morte de Carlos Langoni. Os diretores lembraram de seu mandato como presidente da instituição, entre 1980 e 1983. Segundo a publicação, ele ajudou a construir a estabilidade econômica do país e zelou pelo papel institucional que cabe aos bancos centrais de todas as economias.
"Foi com pesar que a Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil recebeu a notícia do falecimento do economista Carlos Langoni. Sempre atualizado, Langoni manteve diálogo constante com as figuras mais proeminentes do cenário econômico brasileiro e global. Ele fez do Centro de Economia Mundial da Fundação Getúlio Vargas um local de debate livre e vivo sobre os temas econômicos mais candentes da atualidade", dizia um trecho da nota.
O Clube de Regatas do Flamengo também divulgou em suas redes sociais um comunicado lamentando a morte de Carlos Langoni.
O ex-presidente do Banco Central era torcedor e sócio do clube.
"O Clube de Regatas do Flamengo lamenta profundamente o falecimento do sócio proprietário Carlos Geraldo Langoni, que nos deixou nesta madrugada. Que Deus conforte os familiares e amigos neste momento tão triste", dizia a nota.