O senador Wellington Fagundes (PL) foi ouvido na tarde desta quarta-feira (14) como testemunha do conselheiro afastado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TCE/MT), Sérgio Ricardo, no processo sobre a compra da vaga por R$ 4 milhões. A ação tramita an Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular.
A ação de improbidade administrativa também tem como réus os ex-governadores Blairo Maggi e Silval Barbosa, o ex-secretário de Fazenda do Estado Éder Moraes, além dos ex-deputado José Riva, os ex-conselheiros Humberto Bosaipo e Alencar Soares Filho, Leandro Valoes Soares e Gerson Marcelino Mendonça Junior.
Fagundes destacou que em 2012, o antigo PR, que ele comandava na época, tinha cerca de 6 a 7 deputados estaduais e a escolha de Sérgio Ricardo para o TCE teria favoreceu o partido com abertura de vaga para suplente.
A ida de Sérgio Ricardo abria vaga de suplente e era de interesse partidário que ele assumisse. De um total de 24 deputados, a bancada do PR eram 7. Segundo o senador, o partido ganhava no campo estratégico com a 1ª secretaria da Assembleia e também com a suplência.
Apenas dois advogados fizeram perguntas à testemunha. Além da defesa de Sérgio Ricardo, a defesa de Éder Moraes questionou se a Assembleia, que estava na vez para fazer a indicação política ao cargo de conselheiro do TCE, poderia ter cedido para o Governo fazer.
Wellington Fagundes disse desconhecer se isso já aconteceu, mas que cada Poder costuma fazer a indicação na sua vez, conforme previsto.
Os demais advogados não inquiriram a testemunha e a audiência foi finalizada.