Os bens do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro fazem parte do "maior leilão da história", como classificou o Ministério da Justiça e Segurança Pública, que o fará por meio da Secretaria Nacional de Política Sobre Drogas (Senad). Os imóveis a serem leiloados em 10 lotes estão divididos e avaliados em R$ 80 milhões, entre salas comerciais, terrenos e imóveis urbanos, denominados “Estância Colibri” e a Estância 21, estimada em mais de R$ 10 milhões.
Conforme o ministério, os bens estão relacionados a crimes de lavagem de dinheiro, apreendidos de João Arcanjo Ribeiro. Para viabilizar as vendas, tornando-as mais atrativas, os lances iniciam abaixo do valor avaliado, equivalente a 75% do preço de mercado, e o pagamento pode ser parcelado.
O governo federal conseguiu reverter, via leilões, os bens apreendidos de criminosos em políticas públicas. Só em Mato Grosso já foram arrecadados mais de R$ 42 milhões com a venda de pelo menos 2.635 bens, em 20 leilões desde 2020.
“Do montante, mais de R$ 37 milhões se referem a 2.404 itens leiloados do patrimônio apreendido de João Arcanjo Ribeiro”, disse o secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, Luiz Roberto Beggiora.
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