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Notícias / Política

19/07/2021 às 16:30

Deputados protestam contra Governo por demora no envio de projeto sobre previdência

Os parlamentares optaram por não votarem as mensagens de autoria do Executivo Estadual

Kamila Arruda

Deputados protestam contra Governo por demora no envio de projeto sobre previdência

Foto: Reprodução

Os deputados estaduais Faissal Calil (PV) e Xuxu Dal’Molin (PSC) se revoltaram contra o Governo do Estado durante sessão ordinária realizada nesta segunda-feira (19). 

Os parlamentares optaram por não votar as mensagens de autoria do Executivo Estadual, como forma de protesto pelo fato do governador Mauro Mendes (DEM) ainda não ter encaminhado à Assembleia Legislativa o projeto de lei que trata sobre a previdência dos aposentados e pensionistas de Mato Grosso.

Estavam na pauta de votação a renovação do Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal (Feef), a prorrogação do Programa Vem Ser Família Emergencial, e ainda a criação do programa Alfabetiza Mato Grosso.

“Não vou votar nada até vir o projeto da previdência. Isso é um absurdo, essa questão estar assim depois de sete meses! Vou me abster de todas votações”, garantiu o parlamentares no início da sessão.

A postura do social cristão foi acompanhada por Faissal. “Tem mais de um ano que foi aprovado a reforma da previdência e nós estamos discutindo ela ainda. O Governo ficou de encaminhar um projeto para essa Casa e não encaminha e nós, hoje, temos três projetos do Executivo com dispensa de pauta. As coisas aqui são aprovadas em regime de urgência especial, mas enquanto isso tem muitos aposentados sofrendo. É uma falta de respeito com eles”, reforçou.

Para essa semana está prevista uma nova reunião do Conselho do MT Prev. A convocação foi feita por Mendes na semana passada. 

O novo projeto da previdência, que foi rejeitado pelo Conselho da MT Prev, já havia sido acordado entre a Assembleia Legislativa e o Governo do Estado. Os deputados aguardavam apenas o envio do projeto para colocá-lo em votação.

Em suma, a matéria previa a isenção de R$ 3,3 mil para servidores que recebem até R$ 9 mil. O desconto seria gradativo. A proposta, contudo, foi recusada pelo Conselho, que aprovou um projeto que previa isenção da contribuição de 14% para os doentes raros que recebem na ordem de R$ 12,8 mil.  
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