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23/07/2021 às 12:42

Sintep critica protocolos de segurança sanitária da Seduc

Para o presidente do Sindicato, Valdeir Pereira, “só álcool em gel e tapetes sanitizantes não são suficientes para tornar as salas de aula"

Leiagora

Sintep critica protocolos de segurança sanitária da Seduc

Foto: Reprodução

Diante da insistência do governo em determinar o retorno presencial das aulas já para o início de agosto, o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sinpet-MT) se manifestou afirmando ser "notória a falta de estrutura e de protocolos que garantam a segurança sanitária nas unidades de ensino".

Para o presidente do Sindicato, Valdeir Pereira, “só álcool em gel e tapetes sanitizantes não são suficientes para tornar as salas de aula, ambientes seguros contra o novo coronavírus. A Secretaria de Educação enviou às escolas, um documento que lista uma série de medidas rasas do que seria um ‘protocolo’ a ser seguido. Enquanto à Seduc fala coisas óbvias como usar álcool em gel, não compartilhar objetos e que os alunos não frequentem as escolas caso apresentem sintomas gripais; se omite em tratar situações mais complexas que um retorno presencial nesse momento implicariam, tais como: haverá equipe de apoio suficiente para promover uma limpeza mais rigorosa dos ambientes? No caso de um estudante ou trabalhador da educação apresentar suspeita de Covid, haverá testagem em massa nessa escola? As aulas continuariam até sair o resultado ou deveriam ser suspensas? Então, são situações que podem acontecer e que não foi dada nenhuma orientação a respeito”, disse Valdeir.

O sindicalista ainda destaca que, ao governo, “falta pensar com antecedência em situações que podem gerar uma verdadeira explosão no contágio dentro das escolas. São diversos cenários que podem ocorrer e que precisam de protocolos definidos sobre como o corpo escolar deve agir. Nós não somos cobaias para nos colocarem dentro das escolas em meio à essa pandemia, para só então ver ‘o que vai acontecer’. É preciso que haja responsabilidade nesse retorno. Ninguém quer mais a volta presencial das aulas do que nós, trabalhadores da educação. O que nós não queremos e não vamos aceitar, é que isso ocorra sem segurança, colocando nossas vidas e dos estudantes e seus familiares em risco”, criticou Valdeir.

 
Assessoria
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