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Notícias / Política

03/08/2021 às 10:45

Norge Pharma rebate depoimento de ex-secretária e diz que ela quer desviar o foco

Para a prestadora de serviço, ela não está preocupada com os reais problemas da saúde da Capital

Alline Marques

Norge Pharma rebate depoimento de ex-secretária e diz que ela quer desviar o foco

Centro de Distribuição de Medicamentos da Capital

Foto: Assessoria

Após o depoimento bombástico da ex-secretária de saúde de Cuiabá, Elizeth de Araújo, na CPI dos Medicamentos, a empresa Norge Pharma, contratada para fazer o gerenciamento do Centro de Distribuição de Insumos e Medicamentos da Capital (CDMIC), acusa a ex-gestora de querer desviar o foco das investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Medicamentos.

Para a prestadora de serviço, ela não está preocupada com os reais problemas da saúde da Capital. “A Norge Pharma entende que as declarações da ex-secretária apenas serviram para desviar o foco dos principais problemas da saúde e investigação da CPI que é a compra de medicamentos sem verificação da necessidade, controle de estoque e prazos de validade, por parte dos gestores municipais, incluindo Elizeth Araújo”, diz trecho da nota divulgada pela empresa.

Em depoimento prestado junto à CPI dos Medicamentos nessa segunda-feira (02), Elizeth revelou que havia um lobby para realização do certame que culminou na contratação da Norge Pharma, e ainda garantiu que encontrou com o proprietário da empresa por diversas vezes no Palácio Alencastro. 


“A empresa informa ainda que todos os contatos feitos com os gestores da Saúde se limitaram, exclusivamente, a assuntos pertinentes ao fornecimento de medicamentos e cobrança de pagamentos atrasados”, diz trecho da nota, rebatendo a suspeita de que seria para fazer lobby.

A Norge Pharma, contudo, afirma que as informações prestadas pela ex-secretária não condizem com a verdade. A empresa afirma que, enquanto fornecedora de medicamentos, sempre participou dos processos licitatórios de forma legal e nunca respondeu nenhum processo por isso.

Além disso, garante que, em eventuais situações, por solicitação da Secretaria de Saúde, a empresa afirma que atendeu emergencialmente pedidos de medicamentos feitos pelo órgão, por risco de comprometer tratamentos de pacientes. Esse processo é legal e praticado por todos fornecedores e gestores que já passaram pela Secretaria, inclusive pela Elizeth Araújo.

“A necessidade da Secretaria fazer permutas com fornecedores demonstra, mais uma vez, a incapacidade de alguns gestores em comprar e mensurar o que é necessário e na quantidade devida”, completou a empresa em nota, ressaltando que, se esta prática fosse cercada de irregularidades, a ex-secretária teria praticado crimes de prevaricação, por não ter denunciado à época.


 
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