Dois dias depois de o Barcelona anunciar a despedida de Messi, o PSG segue sendo apontado como grande favorito para assegurar a contratação do astro. E diversos veículos da imprensa europeia trouxeram à tona neste sábado detalhes do que seria a proposta do clube francês para o argentino, que teria o mesmo nível salarial de Neymar, grande estrela do clube parisiense.
O jornalista Fabrizio Romano, especializado no mercado de transferências, indicou que o PSG oferece para Messi um contrato de dois anos, até 2023, mas com a opção de renovação por mais uma temporada. A proposta salarial dos franceses seria de 35 milhões de euros (R$ 215 milhões) anuais, já com bônus incluídos. Romano ainda diz que o pai e empresário do craque, Jorge Messi, aguarda a proposta oficial neste fim de semana.
A rádio "RAC1", da Catalunha, e o jornal "L'Équipe" apontam que a proposta salarial do PSG para Messi é de 40 milhões de euros (R$ 246 milhões) - o argentino ainda receberia um bônus de assinatura de 30 milhões de euros (R$ 184,6 milhões). Neste caso, o salário de Messi superaria o de Neymar, que rondaria os 36 milhões de euros (R$ 221,6 milhões) anuais brutos.
O único veículo a divergir nas informações de que o PSG está pronto para fazer uma proposta oficial para Messi foi o diário "Sport", também de Barcelona. A publicação aponta que nenhuma oferta chegou para o argentino, e nem mesmo conversas oficiais estariam em curso. Segundo o jornal, o craque "quer meditar com calma qualquer opção". O "Mundo Deportivo", por sua vez, diz que Messi está aberto ao acordo, e a apresentação oficial poderia ocorrer já na próxima terça-feira.
Na sexta-feira, um membro da família real do Catar - governo que é dono e está por trás de todo o investimento no PSG atualmente - postou nas redes sociais que PSG e Messi já tinham fechado um acordo, e o anúncio seria feito em breve. Porém, Khalifa bin Hamad Al Thani não tem qualquer relação com o clube, e o que compartilhou não foi confirmado pela assessoria de comunicação parisiense.
O Barcelona surpreendeu o mundo ao anunciar na última quinta-feira que Messi não seguiria no clube onde foi formado e atuou durante toda a sua carreira profissional - quando toda a imprensa mundial tratava a renovação contratual como praticamente certa.
Segundo o clube, obstáculos econômicos e estruturais impediram a assinatura de um novo vínculo de Messi, que teve o último contrato encerrado no dia 30 de junho. O Barcelona precisaria reduzir sua folha salarial para não ultrapassar o limite imposto por La Liga (liga que organiza o Campeonato Espanhol).
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