Apesar de ter aumentado o número de casos de covid-19 de profissionais da educação após o retorno das atividades presenciais, o secretário de Educação Alan Porto afirma que não há que se falar em surto e garante que a situação está controlada. Para o integrante do primeiro escalão estadual, estão plantando fakenews a fim de prejudicar o setor.
“As mesmas pessoas que lá atrás falaram que o estado ia fechar 300 escolas, que soltaram esse fakenews, estão falando em surto. O conceito da palavra surto e quando você tem um aumento exponencial num determinado local, e não e o caso”, enfatizou.
De acordo com ele, até as 18 horas desta segunda-feira (16) foram detectadas 64 casos confirmados de covid-19 em profissionais da educação, e 39 estudantes.
“Levando em consideração as 728 escolas, 393 mil estudantes e mais de 27 mil profissionais da educação, em média temos um caso nas 79 escolas que foram detectados. Hoje, o estado de Mato Grosso tem 79 escolas que foram detectados casos de profissionais da educação ou alunos confirmados. Então, não há que se falar em surto”, especificou.
Para ele, a educação não pode ser tratada como segunda opção, uma vez que várias atividades já retornam ao seu ritmo normal de funcionamento.
Os leitos de UTI estão ocupados em 63%, existe um ambiente controlado. Como estamos todas atividades econômicas estão funcionando. O ambiente escolar e um ambiente seguro, então porque ficar questionando a educação?? A educação não pode ser tratada em segundo plano, e nesse governo ela e prioridade.
Porto ainda reforça que o Governo do Estado tem tomado todas as precauções a fim de preservar a vida e a saúde dos profissionais e estudantes.
“As escolas estão preparadas e é claro, o vírus está circulando. A nossa equipe tem monitorado, o projeto Saúde e Segurança rodou os 15 polos do estado, explicando como os profissionais da educação, como a escola vai utilizar o Indica SUS, que é um sistema de monitoramento elaborado pela Secretaria de Saúde”, enfatizou.
Ele explica que como as aulas retornaram no sistema híbrido, as turmas foram divididas em dois grupos, que são chamados de bolhas de relacionamento.
“Quando um estudante é detectado com o vírus da covid, é isolado todos os estudantes. Todos passam a ficar em atividade remota. Quando um profissional da educação é identificado com a covid, automaticamente ele fica em quarentena de 14 dias, e toda escola passa por desinfecção”, explica.
Diante disso, o secretário descarta a possibilidade de paralisar as atividades novamente. “As nossas atividades vão funcionar, o nosso calendário está mantido. As escolas vão funcionar normalmente”, finalizou.
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