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17/08/2021 às 18:04

Gerente da Norge Pharma afirma que empresa já encontrou medicamentos vencidos

De acordo com Gustavo, isso foi constatado por meio de uma auditoria realizada pela própria empresa em março do ano passado

Alline Marques

Gerente da Norge Pharma afirma que empresa já encontrou medicamentos vencidos

Foto: Reprodução

Em depoimento prestado à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Medicamentos, em trâmite na Câmara de Cuiabá, o gerente de Operações da Norge Pharma, Gustavo Henrique Matos, afirma que a empresa já encontrou um estoque de medicamentos vencidos quando assumiu o gerenciamento do Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos da Capital (CDMIC).

De acordo com Gustavo, isso foi constatado por meio de uma auditoria realizada pela própria empresa em março do ano passado, dois meses após a entrada da Norge Pharma na administração municipal. 

“Fizemos esse primeiro levantamento em março de 2020, onde identificamos diversos produtos vencidos que, inclusive, estavam misturados com produtos que estavam dentro da validade”, revelou.

Para ele, isso se deu em razão de uma série de fatores, tal como falhas na logística, tanto de gerenciamento quanto de distribuição por parte da administração municipal. 

“Quando entramos no CDMIC, fizemos um levantamento de estoque. Não havia uma logística clara na distribuição de medicamentos, não havia um controle massivo dos produtos que já estavam no estoque, e isso não só pela ferramenta utilizada, mas também por parte de quem operava. Com isso, não distribuía os medicamentos que iam vencer primeiro, não verificava se havia necessidade real de aquisição de produtos. Juntando esses fatores, culmina em ter um alto estoque e não ter demanda para isso”, explicou.

A empresa assumiu o gerenciamento do CDMIC em janeiro de 2020. Desde então, Gustavo afirma que a Norge Pharma tentou aprimorar o sistema de controle de estoque, logística de medicamentos, controle de saída e ainda armazenamento de produtos.

No entanto, ele reconhece que tiverem medicamentos que perderam a validade no período de gestão da empresa. “A maioria dos medicamentos foram adquiridos no período anterior ao nosso”, garantiu ao afirmar que não havia uma política adequada de descarte de material.

De acordo com ele, durante toda a administração da Norge Pharma o descarte foi realizado apenas uma vez, em outubro de 2020, e de uma quantidade bem pequena. “Quando assumiu já tinha medicamentos vencidos. Então, o que houve foi uma junção de medicamentos vencidos de um prazo muito grande”, finalizou. 
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